A formação forasteira foi mais equilibrada no primeiro tempo e soube aproveitar um erro defensivo dos locais no lance do golo, mas acabou por ser feliz no resultado, tendo em conta o número de oportunidades de golo criadas pelos "castores" no segundo tempo, o mais interessante do jogo.
Com este resultado, os leirienses, cem por cento vitoriosos na era Lito Vidigal, passam a somar 13 pontos, enquanto o Paços de Ferreira somou a terceira derrota consecutiva na Liga, a segunda do técnico Ulisses Morais, e mantém sete pontos.
O Paços de Ferreira começou o jogo com um sistema de três defesas, um meio-campo de quatro elementos, com Fábio Pacheco a fazer a estreia no "onze" e Leonel Olímpio a jogar mais adiantado, e três jogadores no ataque.
O Leiria surgiu em campo num clássico "4-4-2", com Silas a ser o organizador de jogo da equipa e a servir de elo de ligação entre o meio-campo e o ataque, entregue a Carlão e Cássio, autor do único golo do jogo
O avançado brasileiro marcou o seu terceiro golo na Liga com um cabeceamento, na área, após centro de Hugo Gomes na direita, aproveitando a passividade defensiva dos pacenses e do próprio guarda-redes Cássio, após um primeiro aviso de Carlão, aos cinco minutos.
A resposta dos locais, com um futebol pouco ligado neste primeiro tempo, não se fez esperar e Leonel Olímpio, por duas ocasiões, aos 30 e em especial aos 39 minutos, quando surgiu isolado, não conseguiu concretizar.
Estas falhas na concretização acentuaram-se no segundo tempo, período em que o Paços de Ferreira dominou quase por completo o jogo e criou cinco oportunidades de golo, algumas delas verdadeiramente flagrantes, com um adversário que acabou encostado à sua área.
A única excepção foi um lance individual de Silas, aos 57 minutos, que podia ter resultado no segundo golo do Leiria, valendo na altura a intervenção de Cássio. Depois disso e até ao final, os pacenses mandaram por completo no jogo e Olímpio, William, Rondon, por duas vezes, e Maykon, aos 64, 75, 83, 89 e 90, podiam ter dado outro "colorido" ao resultado.
Os pacenses reclamaram duas grandes penalidades, uma no final do primeiro tempo, por alegada intervenção faltosa de Djuric sobre Olímpio na área e a segunda, aos 62, quando um centro de Cristiano na direita é parado pelo braço de um defesa leiriense.
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