Os forasteiros, que apresentaram um maior equilíbrio táctico, justificaram o nulo, face a um Leixões com muitos jogadores novos e longe do rendimento da época passada.
O Rio Ave, agora com cinco pontos em três jogos, alinhou com apenas 10 homens a partir dos 60 minutos, por expulsão de Wires (acumulação de amarelos), mas não teve grandes dificuldades em controlar o adversário, apesar do recurso exagerado a diversos expedientes para "queimar" tempo de jogo.
Numa tarde de muito calor, com uma temperatura acima dos 30 graus centígrados, o Leixões tentou tomar conta da partida desde o apito inicial, mas encontrou grandes dificuldades face a um Rio Ave muito organizado.
Aos 12 minutos, fica a dúvida sobre um toque com a mão de um defesa do Rio Ave, na sua grande área, e aos 21 minutos Sony rematou de longe, com o guarda-redes Carlos a largar e Pouga a não conseguir a recarga vitoriosa.
No resto da primeira parte, o Leixões apresentou-se muito recuado no terreno, face a um adversário satisfeito com o nulo e a aguardar uma boa oportunidade para o contra-ataque.
No segundo tempo, o guardião vilacondense Mora surgiu no lugar de Carlos – que se lesionou no último lance do primeiro tempo, num choque com Pouga –, enquanto que no Leixões o avançado Faioli substitui o médio Ruben.
Os homens da casa imprimiram mais intensidade ao jogo e acumularam uma série de boas oportunidades em minutos consecutivos.
Aos 56 minutos, Zé Manuel não chegou a tempo do desvio, enquanto que aos 58 um livre de Laranjeiro obrigou Mora a uma defesa apertada. Na sequência do canto, Nuno Silva também não conseguiu empurrar para golo.
Aos 60 minutos, o médio vilacondense Wires foi expulso, depois de ver dois cartões amarelos no espaço de três minutos, o segundo dos quais por entrada perigosa sobre Benítez.
Os forasteiros nunca perderam a concentração e, aos 65 minutos, numa boa jogada de contra-ataque, Vítor Gomes finalizou para defesa atenta de Diego.
Apesar de terem mais um homem em campo, os matosinhenses continuaram a evidenciar dificuldades na ligação entre sectores e não criaram lances de grande perigo até ao apito final.
O melhor que conseguiram foi um remate fraco de Faioli, aos 95 minutos, defendido com segurança por Mora.
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