Sporting de Braga e FC Porto disputam no sábado (20:30) novo jogo de título, no qual só a vitória interessa a ambos, primeiro e terceiro classificados da Liga portuguesa de futebol, separados por dois pontos.

Trata-se de mais uma espécie de “match point” para os “dragões”, que poderão afastar um dos candidatos em caso de vitória, enquanto para os minhotos se pode falar de um autêntico jogo do “tudo ou nada”, a cinco jornadas do final e ainda com adversários de respeito pelo caminho.

O desfecho entre os candidatos nortenhos ficará a “marinar” dois dias em termos de consequências na tabela classificativa, à espera do “derby” lisboeta, que levará o Benfica a Alvalade, na segunda-feira.

A visita dos “encarnados” ao Sporting far-se-á com o mesmo fito: recolher os três pontos para voltar a liderar a prova (em caso de vitória bracarense) ou não perder o “comboio” do título (são segundos, com menos um ponto que os “dragões”).

O confronto no Estádio Municipal de Braga não decide automaticamente um título, mas também se joga pela destrinça entre os segundo e terceiro lugares, ou seja, a entrada direta ou por via de uma pré-eliminatória na próxima edição da Liga dos Campeões.

O histórico revela uma clara vantagem portista em casa do Sporting de Braga: 30 vitórias em 55 jogos, mais 13 empates e 12 derrotas.

Números que evidenciam maior superioridade dos “dragões” quando refletem o total (em casa e fora): 76 vitórias em 111 jogos, às quais se somam 20 empates e 15 derrotas.

Porém, e reportando apenas às últimas cinco épocas, em que o emblema liderado por António Salvador se começou a evidenciar competitivamente, a vantagem dos “dragões” é mínima: três vitórias e duas derrotas em terrenos minhotos.

Mas a “aproximação” entre as duas equipas não se fez apenas no histórico das classificações dos últimos anos, estando visível também na facilidade de negociação entre os dois emblemas, à custa de um entendimento entre ambas as direções, muito visível na transferência e empréstimos de jogadores nos últimos anos.

Por essa razão, ou pelo bom aproveitamento das “sobras” de outros emblemas nacionais e estrangeiros, a verdade é que há cinco ex-"dragões" a contar para os planos de Leonardo Jardim: Alan, Nuno André Coelho, Miguel Lopes, Ukra e Hélder Barbosa.