O presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting garantiu esta manhã, em conferência de imprensa, que o acto eleitoral dos leões decorreu de acordo com a lei e no respeito de todas as normas.

Lino Castro descreveu pormenorizadamente todo o dia eleitoral e afirmou que não se sente responsável por todo o clima de desconfiança em torno dos resultados eleitorais.

«Os números correctos só os saberíamos depois de contar todos os votos e nunca poderíamos anunciar um vencedor sem essa contagem. Todos os números que foram dados pela mesa durante o dia foram sempre, e fizemos questão de frisar, estimativas. Além disso, depois do fecho da mesa mais ninguém falou a dar qualquer tipo de informação», sublinhou Lino Castro, revelando ainda que o pedido para rever a contagem nunca lhe foi colocado.

«Houve muito tempo para me terem feito os requerimentos que quisessem antes da investidura.»

Relativamente às declarações do candidato Dias Ferreira, que reconheceu que houve irregularidades no processo eleitoral, Lino Castro mostrou-se incomodado:

«Não sei o que o Dr. Dias Ferreira disse à comunicação social, mas lamento e se pensa assim não devia ter-me deixado presidir a esta estrutura eleitoral.»

Relativamente aos incidentes já depois de conhecidos os resultados e à opção por levar Godinho Lopes para o anunciar como presidente do Sporting, Lino de Castro explicou que essa foi considerada por si a opção mais viável.

«Esse episódio Foi incomodativo mas não foi nada de especial. Tentámos ir mas não conseguimos. Nesse campo, louvo a atitude de Bruno de Carvalho, que tentou acalmar os ânimos e foi a polícia que nos disse que não havia condições para prosseguir.»