O presidente da Associação de Futebol do Porto, Lourenço Pinto, comentou esta segunda-feira o resultado do clássico da 23.ª jornada e não deixou de criticar o clima de medo em torno da arbitragem para justificar o desaire dos dragões em Alvalade.
"Na conferência de imprensa, o treinador do FC Porto Luís Castro baseou-se em factos e não em juízos de valor. Descreveu criteriosamente o que aconteceu e houve questões que levaram a que o FC Porto saísse deste jogo prejudicado. Era expectável que assim acontecesse porque durante a semana houve muitas atoardas lançadas que tiveram como finalidade criar um clima de receio ou medo, não só junto da equipa de arbitragem, como também sobre os membros do Conselho de Arbitragem", começou por dizer Lorenço Pinto à rádio TSF.
Sobre a prestação do árbitro no clássico e a própria nomeação do juíz lisboeta pelo Conselho de Arbitragem, Lourenço Pinto não deixou de tecer elogios a Pedro Proença, apesar dos erros cometidos em Alvalade.
"Os grandes árbitros para os grandes jogos", começou por comentar Lourenço Pinto.
"Pedro Proença devia ter apitado mais jogos, ele e todos os outros internacionais. É um árbitro excecional mas pode, como qualquer um, cometer um erro involuntário. Ontem cometeu dois mas isso não belisca em nada a qualidade deste árbitro", sentenciou o dirigente.
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