O Vitória de Guimarães isolou-se hoje no sexto lugar da I Liga portuguesa de futebol, ao vencer em casa o Marítimo, por 1-0, em jogo da 24.ª jornada.

O brasileiro Welthon marcou o único golo da partida, aos 64 minutos, permitindo aos vimaranenses isolar-se no sexto lugar, com 39 pontos, a três do Moreirense, que está no quinto lugar, que deverá dar acesso às competições europeias.

No final do encontro da 24ª jornada, Luís Castro fez a análise à vitória da sua equipa.

"O intervalo é sempre bom para retificarmos algumas coisas. As trocas coincidiram com um melhor posicionamento e uma melhor dinâmica da equipa. Há uma justificação para isso não ter acontecido na primeira parte. A equipa começa o jogo com quatro passes errados, que criaram lances de perigo no Marítimo e instabilidade na nossa parte. Ainda estabilizámos durante a primeira parte", começou por dizer Luís Castro.

"Na segunda parte, estivemos muito mais equilibrados e melhorámos. Fizemos um golo e podíamos ter chegado ao 2-0, quer pelo Welthon, quer pelo Tozé. Foram cumpridos dois objetivos: manter a baliza a zero e chegar aos três pontos. Sabemos que é importante conquistar pontos nesta fase do campeonato para chegar ao objetivo da época [apuramento para a Liga Europa]", acrescentou Luís Castro.

"Não foi surpresa [a entrada do Marítimo], porque já tínhamos visto o que tinham feito contra o Belenenses e o Sporting. Surpreendeu-me falharmos algumas ligações na saída de bola. Na primeira parte, tínhamos de ser mais eficazes na posse. Na segunda, já o conseguimos", frisou ainda o técnico do Vitória SC.

"A obrigação de um profissional de futebol é entregar-se por completo ao trabalho, com toda a dedicação. Quando temos a meta a atingir, e ela é repartida por vários clubes, é difícil falar em obrigação [a propósito da conferência de antevisão do jogo, em que disse não haver obrigação de atingir o quinto lugar]. Só se pode falar em obrigação numa situação em que não há hipótese de falhar. Espero que o objetivo de levar o Vitória à Liga Europa seja cumprido, para muita satisfação minha. Isso seria muito bom para mim, não em termos financeiros, mas em termos de carreira. Podem querer tanto a Liga Europa como eu, mas ninguém quer mais do que eu", disse Luís Castro sobre o objetivo da época.