O lateral-esquerdo ganês Lumor, atualmente emprestado pelo Sporting ao Maiorca, prestou esta quarta-feira depoimento durante mais uma sessão do julgamento da invasão da Academia do Sporting, em Alcochete.

O jogador começou por recordar o momento da invasão. "Os adeptos entraram no balneário e começaram a bater nos jogadores todos. Nós tentámos pedir desculpa e implorar para pararem, mas eles não quiseram saber. Não adiantou. A mim nenhum me bateu", contou o lateral.

Lumour acrescentou que foram 15 a 20 pessoas a invadir a Academia e lembrou onde estava exatamente na altura em que a Academia foi invadida. "Eu estava sentado atrás do Misic. Um dos invasores tirou o cinto e começou a bater-lhe", relmbrou, sublinhando que o médio foi atingido em várias partes do corpo.

Lumor recordou que o balneário ficou cheio de fumo, o que o impediu de ver os acontecimentos com maior clareza, mas diz que viu Bas Dost com um ferimento na cabeça e a sangrar bastante. O jogador diz-se traumatizado com tudo o que se passou. "Já nem consigo ver um filme com violência até ao fim. Tinha medo de sair à rua e não conseguia dormir bem. Tinha receio que pudesse acontecer algo mais", admitiu o jogador no seu depoimento, mostrando-se visivelmente afetado por tudo o que aconteceu.

Antes de terminar, Lumor acrescentou que William Carvalho chegou mesmo a implorar pela vida e disse que depois da invasão nunca disse a ninguém que não queria voltar a falar com o presidente Bruno de Carvalho, mas disse que, apesar de o relacionamento ser normal, não voltou a falar com o dirigente.

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