À saída da reunião com o departamento jurídico do clube para concertar o protesto do jogo, Macedo da Silva disse estar "confiante" na repetição do jogo e na validade do protesto.
Os vitorianos alegam que o cartão vermelho que o árbitro Artur Soares Dias mostrou a Rodriguez, tendo este depois continuado em campo, foi um erro técnico da equipa de arbitragem.
O presidente do Vitória de Guimarães acha que não terá havido premeditação do árbitro portuense - "não quero ir tão longe" -, mas considerou que "o jogo não lhe correu bem".
"Depois de ter recuado na decisão de marcar o primeiro 'penalty', nunca mais teve os mesmos critérios", frisou.
Macedo da Silva disse ainda não ter nenhuma intenção de cortar relações com o clube vizinho e negou qualquer desentendimento com António Salvador no final da partida: "Não foi o presidente do Braga que jogou, eu também não, quem esteve mal foi o árbitro".
O dirigente disse ainda que "este ano o Vitória de Guimarães foi prejudicado com algumas arbitragens", lembrando o jogo com o Leixões, no Estádio do Mar, em que, no final, também foi à conferência de imprensa criticar a actuação da equipa de arbitragem.
"No Vitória queremos a verdade desportiva acima de tudo e, enquanto presidente, é sempre isso que vou defender", frisou, lamentando a preparação da equipa durante a semana para chegar "aos estádios e acontecerem estas vergonhas".
O clube vimaranense vai também pedir, ainda hoje, a despenalização do defesa lateral Andrezinho, "porque ele não fez absolutamente nada no lance em que viu o segundo cartão amarelo".
No "derby" do Minho foram expulsos quatro jogadores do Vitória, sendo que Andrezinho foi o único por acumulação de cartões amarelos, já que Valdomiro, João Alves e Desmarets foram expulsos com cartão vermelho directo.
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