Esta tomada de posição aconteceu em comunicado e em resposta a outro emitido pela Lista A, em que repudiava a recusa da direcção em disponibilizar a sala de imprensa do estádio para apresentar a sua candidatura.

A lista B defende, porém, que “o que está em causa não é impedir a lista A de se apresentar aos sócios e à comunicação social”: “O que não podemos aceitar é que se realizem acções de campanha dentro das instalações do clube, na medida em que, se tal acontecesse, estaríamos a pôr em risco o normal funcionamento do mesmo”.

“De tal forma que, para o dia e hora em que foi solicitado o espaço no Estádio D. Afonso Henriques por parte da lista A, está agendado um treino à porta fechada, precedido da habitual conferência de imprensa de antevisão ao próximo jogo, que se realizará na sala de imprensa do estádio”, explica ainda o comunicado.

Para a lista B, “as instalações do Vitória servem exclusivamente os fins do próprio clube e não os objectivos de quem quer assumir os seus destinos”.
Sobre o “entendimento peregrino” de que é nas instalações do clube que deve ser debatido o seu futuro, a lista B considera-o “uma falácia que serve apenas os interesses populistas com que a lista A pretende debater a vida do Vitória”.

“Na verdade, o futuro do nosso clube deve ser debatido junto dos vitorianos, independentemente do local onde se faça ouvir aquilo que se quer transmitir. E o debate de ideias deve ser feito não sobre o umbigo das pessoas que compõem as listas candidatas, mas sim sobre o que queremos para o nosso clube”, diz ainda.

Por isso, lançaram um “repto” a Pinto Brasil para um debate com Macedo da Silva: “Esse debate poderá ser moderado por alguém de consenso entre as duas listas, ou até por dois moderadores, cada um indicado por uma lista. Queremos sempre um Vitória forte, unido e transparente, sem demagogia ou populismo”, conclui o comunicado.

As eleições do Vitória de Guimarães realizam-se a 20 de Março