Manuel Damásio saiu em liberdade mas com termo de identidade e residência, depois de ter sido ouvido no Tribunal Central de Instrução Criminal, esta quinta-feira, pelo juiz Carlos Alexandre.
O antigo presidente do Benfica tinha sido detido esta manhã pela Polícia Judiciária por implicação na operação Rota do Atlântico, que investiga branqueamento de capitais.
O empresário saiu em liberdade com termo de identidade e residência e proibido de contactar José Veiga e Paulo Santana Lopes, os outros arguidos no processo. Ambos são suspeitos de crimes de branqueamento de capitais e tráfico de influências.
Em causa estão a compra de ações do Hotel Intercontinental (Estoril) e de dois apartamentos no complexo Atlântico Estoril Residence. O Ministério Público português acredita que estas operações, que envolveram empresas offshore de José Veiga, serviram para o branqueamento de capitais ilícitos da República do Congo.
Dos três arguidos, José Veiga é o único em prisão preventiva. Tal como Paulo Santana Lopes, irmão de Pedro Santana Lopes, além de branqueamento de capitais e tráfico de influências é ainda suspeito de crimes de corrupção ativa no comércio internacional e fraude fiscal qualificada.
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