O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Mário Figueiredo, anunciou hoje que irá propor a disputa de uma “liguilha” no final da temporada, de forma a alargar o principal campeonato para 18 clubes na próxima época.
Segundo a proposta, que será apresentada na Assembleia Geral da LPFP, a 12 de março, a “liguilha” seria disputada pelos dois últimos classificados da divisão principal e os terceiro e quarto da Liga de Honra, ocupando as duas vagas em causa os dois primeiros classificados desse mini-campeonato.
O alargamento da Liga portuguesa para 18 clubes, que terá de ser aprovado pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), foi promessa anunciada por Mário Figueiredo aquando do período eleitoral para substituir Fernando Gomes na presidência do organismo.
O assunto vai dominar o Conselho de Presidentes e a Assembleia Geral de dia 12, onde terão que ser aprovados dois pontos de agenda para alterar os quadros competitivos profissionais com vista à época de 2012/13.
Na reunião magna, os clubes vão deliberar e votar o alargamento e, em caso de aprovação, o regime transitório de subidas e descidas entre as competições profissionais.
«Vou propor esta medida, conforme prometi, no sentido da equidade competitiva e desportiva», disse Mário Figueiredo no encontro que hoje manteve com os jornalistas.
Ainda sobre a fórmula “liguilha”, o dirigente explica que tentou encontrar «a forma desportiva mais correta» para não afrontar os conceitos competitivos e foi «ao encontro das expetativas das equipas que lutam pela subida na Liga de Honra, cujos lugares cimeiros são sempre muito competitivos».
O presidente da Liga reafirmou nunca ter dito publicamente que não haveria descidas na época em curso, quer durante a campanha eleitoral, quer em momentos públicos do seu recente mandato.
Para Mário Figueiredo, «agora compete aos clubes, que são soberanos em AG, decidirem se querem ou não o alargamento».
E acredita que, em caso de aprovação do alargamento, o processo que se segue (fazer convergir os interesses dos clubes com o contrato a estabelecer com a Federação) estará concluído «muito provavelmente» em abril.
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