O Marítimo informou hoje os adeptos que no final da temporada “procederá à substituição integral do relvado”, que se encontra atualmente interdito, após duas notas negativas em jogos da I Liga de futebol.

“Na sequência da última vistoria e de diálogo com a Liga Portuguesa de Futebol, o Marítimo vem informar os seus sócios que, no final da presente temporada, procederá à substituição integral do relvado existente, assim como do seu sistema de rega”, pode ler-se no comunicado publicado pelos ‘verde rubros’ no seu sítio oficial na internet.

 Até ao final da temporada, a única equipa madeirense no principal escalão do futebol português garantiu que “entidades especializadas procurarão identificar a melhor solução em termos de relva face ao enquadramento microclimático” do recinto desportivo.

 “Parecendo uma decisão inevitável e sucessivamente adiada”, os ‘leões’ da Madeira aproveitaram a nota para esclarecer os sócios e adeptos.

 O emblema insular frisou que “em momento algum no passado, foi o Marítimo demandado a substituir o relvado”, garantindo, que sempre houve um entendimento por parte de especialistas que “a sua condição, mesmo nas piores fases, era perfeitamente recuperável”.

 “O relvado do Estádio do Marítimo, instalado no início da época 2016-2017, sofreu um forte ataque fúngico na semana que antecedeu o jogo da Taça da Liga, com o Boavista, realizado a 25 de julho”, segundo o comunicado, que indica ainda que “a Liga Portugal colocou técnicos especializados a orientar os trabalhos de manutenção”, com o objetivo de recuperar rapidamente o pavimento.

 Os ‘leões do Almirante Reis’ destacaram ainda as altas temperaturas que se fizeram sentir na Madeira em agosto, “que não contribuíram para a regeneração desejada do terreno”, sublinhando que este foi um “cenário que, decisivamente, concorreu para a interdição do Estádio, após duas classificações negativas verificadas nos jogos com o SC Braga e FC Porto”.

 “Posteriormente ao jogo com FC Porto, referente à quarta jornada da Liga BWIN, o Marítimo foi notificado da decisão de interdição do seu estádio, tendo, a partir de então, e só a partir deste momento, sido devolvida ao Marítimo a responsabilidade integral dos trabalhos de manutenção e recuperação do relvado”, refere a nota.

 O clube madeirense sublinhou ainda que, “em função dos diálogos estabelecidos”, tudo indica que o jogo diante do Gil Vicente, em 30 de outubro, aconteça no Estádio do Marítimo.

  Devido à interdição do seu relvado, o Marítimo já recorreu ao Estádio da Madeira, recinto do rival Nacional, para receber o Arouca (2-2), em 13 de setembro, para a quinta jornada do campeonato e, volta a usar o recinto desportivo do eterno rival para defrontar o Moreirense, para a oitava jornada da I Liga.

No papel de anfitrião, o Marítimo, 12.ª classificado, com seis pontos, defronta o Moreirense, que se encontra na 14.ª posição com a mesma pontuação, na sexta-feira, às 19:00, no Estádio da Madeira.

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