O Movimento Dar Rumo ao Sporting mostrou-se hoje «naturalmente satisfeito» com as eleições antecipadas para os órgãos sociais do clube leonino, agendadas para 23 de março após o anúncio da renúncia dos atuais dirigentes.

«Estamos satisfeitos naturalmente porque este era o objetivo do Movimento. Tínhamos cumprido o que era estatutariamente requerido para chegar a este ponto via Assembleia Geral Extraordinária, mas não há, o que nesta altura até é pena porque se retira a oportunidade de os sócios falarem», explicou à Lusa André Patrão, um dos rostos do Movimento Dar Rumo ao Sporting.

O Movimento Dar Rumo ao Sporting surgiu através de dois jovens sócios do clube leonino, André Patrão e Miguel Paim, com o objetivo de requerer a realização de uma Assembleia-Geral (AG) para a destituição da Direção presidida por Godinho Lopes, angariando as assinaturas, e o dinheiro, necessários para o requerimento a apresentar à Mesa da AG.

«Obviamente que estamos satisfeitos. Nós e as centenas de sportinguistas que assinaram, que contribuíram financeiramente e ajudaram na divulgação. São muitos sportinguistas envolvidos nisto e é muita gente satisfeita hoje», reiterou.

Quanto ao dinheiro angariado para a realização da AG, André Patrão avançou que será devolvido ao Movimento, que depois irá devolver a quem o deu, por ordem de entrega.

«Acho que mil euros foram gastos nas convocações, mas de resto todo o dinheiro continua lá, não ficamos com um cêntimo desse dinheiro», sublinhou o jovem.

Da ação do Movimento, André Patrão reconhece que há uma ideia a tirar de todo o trabalho desenvolvido e que deixa «uma esperança para o futuro», os sócios conseguiram «espontaneamente lutar por uma mudança que queriam que acontecesse, participaram ativamente em vez de estarem à espera».

«A iniciativa teve sucesso e é um exemplo muito bom e inspirador. Espero que seja uma referência agora para o período eleitoral no Sporting», explicou.

A decisão da demissão dos órgãos sociais do Sporting foi tomada na segunda-feira numa reunião em que estiveram os presidentes do Conselho Diretivo, Luiz Godinho Lopes, do Conselho Fiscal e Disciplinar, João Mello Franco, e da Mesa da Assembleia Geral, Eduardo Barroso, que tinha marcado para 9 de fevereiro uma reunião magna com o objetivo de destituir a direção.

Numa curta comunicação, Eduardo Barroso explicou que a demissão tem efeito a partir de 6 de fevereiro, de forma a poderem ser convocadas eleições num fim de semana, como mandam os estatutos do clube.

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