Após uma partida em que nenhum dos conjuntos teve grande ambição, poucas foram as oportunidades de golo e a equipa da casa subiu provisoriamente ao 9.º lugar, com 30 pontos, enquanto a formação madeirense se encontra agora no 7.º posto, com os mesmos 33 pontos do Paços de Ferreira.

Augusto Inácio, com um olho no Nacional, a pensar na manutenção, e outro no Chaves, a sonhar com a final da Taça de Portugal, promoveu seis alterações face à partida com o Benfica (2-4), chamando ao "onze", Zé Mário, Real, Davide, Kerrouche, Marinho e Ouattará.

Por sua vez, Manuel Machado, face ao jogo com o Leixões (1-0), após o perdão ao "trio de castigados" fez regressar á equipa Luís Alberto, Leandro Salino e Pedro Oldoni, relegando para o banco Edgar, Tomasevic e prescindindo de Pacheco.

As duas formações apresentaram esquemas semelhantes em 4-1-3-2, o encaixe entre ambas não foi difícil, e os da casa tentaram assumir inicialmente assumir a iniciativa de jogo.

No decurso dos primeiros momentos, Marinho, aos 5 minutos, e Diego, aos 15, remataram de forma perigosa, com o brasileiro a fazer o esférico a embater no travessão.

Quatro minutos antes, um lance disputado no limite da área figueirense entre Real e João Aurélio deixou algumas dúvidas, ficando a ideia de que teria ficado por assinalar uma grande penalidade.

Os restantes 30 minutos foram de equilíbrio com a partida a decrescer de interesse e qualidade, não conseguindo cativar a mais curta assistência da época na Liga - 340 espectadores - pelo que o surgimento do intervalo foi um alívio.

O intervalo parece não ter sido bom conselheiro, pelo menos no que diz respeito ao espevitar os dois emblemas para um futebol mais atractivo.

Augusto Inácio, com 57 minutos jogados, pouco satisfeito com o rumo dos acontecimentos, promoveu três alterações de uma vez: Fábio Júnior, Alex Hauw e Camora substituíram Kerrouche, Davide e Ouattará.

Manuel Machado não perdeu tempo e respondeu volvidos alguns minutos, trocando Pedro Oldoni e Juliano por Edgar Costa e Edgar Silva.

Seria mesmo o Nacional a estar perto do golo, em dois excelentes momentos protagonizados por Pecnik, aos 50 minutos, e Edgar Costa, aos 70, este ainda a atirar ao travessão.

Já em tempo de descontos, Fábio Júnior ainda deu a sensação de poder chegar ao golo em golpe de cabeça, mas a bola saiu por cima da barra da baliza dos insulares.