Face a este triunfo, a Naval subiu provisoriamente ao 10.º lugar da classificação, com 25 pontos, enquanto o Marítimo mantém-se no sétimo posto, dependendo dos desfechos do Nacional e Paços de Ferreira que recebem Belenenses (segunda feira) e Vitória de Setúbal (domingo), respectivamente.
Dois golos de bom recorte técnico, na sequência de jogadas de envolvimento atacante, foram o registo mais relevante dos primeiros 45 minutos, caracterizados por algum domínio da turma insular, que os locais só conseguiram contrariar na última dezena de minutos.
Nos segundos 45 minutos, Augusto Inácio ganhou a "guerra dos bancos", ao conseguir que a sua equipa desse a volta ao jogo.
O técnico da Naval manteve a equipa que venceu na jornada anterior em Setúbal por 1-0, à excepção da entrada do guarda-redes Peiser, por troca com Jorge Batista.
Na formação insular, Mitchell Van der Gaag, não podendo contar com Paulo Jorge e João Guilherme (castigados), chamou à titularidade Briguel e Diakité e viu a sua equipa chegar cedo ao golo, logo aos 13 minutos, por Kléber, após jogada de Pitbull e Djalma.
O tento motivou os visitantes, que, dois minutos volvidos, estiveram à beira do segundo golo, valendo o guarda-redes Peiser, com defesa arrojada, a negar o festejo de Kleber.
Sete minutos volvidos, o mesmo Kléber desperdiçou nova oportunidade para dilatar a vantagem, com um remate "na cara" de Peiser, que este desviou pela linha final.
Augusto Inácio foi obrigado a mexer na estrutura da equipa logo aos 26 minutos, lançando Marinho para o lugar de Camora, lesionado, numa alteração forçada resultou bem, visto que o suplente não só deu maior velocidade e agressividade ao ataque como viria a decidir o jogo.
Os figueirenses cresceram, passaram a ter mais profundidade e acutilância no ataque, chegando ao empate numa jogada iniciada por Marinho e concluída por Alex Hauw, à beira do intervalo.
No reatamento, Van der Gaag deixou no balneário Kléber, um dos jogadores mais perigosos da primeira parte, lançando no seu lugar Babá, mas o primeiro sinal de perigo pertenceu à turma da casa, aos 48 minutos, com Bolívia quase a surpreender Peçanha.
O Marítimo respondeu aos 64 minutos, com um remate de Djalma, mas Peiser assinou a defesa da tarde, respondendo a Naval com Marinho (69) e Bolívia (73), ao desperdiçarem ocasiões de chegar ao segundo golo.
Na entrada do último quarto de hora, Inácio trocou Bolívia por Michel Simplício, enquanto Van der Gaag substituiu Pitbull por Tchó.
A Naval, aos poucos, foi ganhando algum ascendente na partida, coroado com o golo da vitória, num remate imparável de Marinho, após assistência de Fábio Júnior.
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