
O antigo internacional português Paulo Futre, campeão europeu pelo FC Porto em 1987, lamentou hoje a morte do antigo presidente dos ‘dragões’, aos 87 anos, deixando-o “sem palavras”.
“Meu querido presidente, meu pai desportivo, ainda estou sem palavras”, escreveu o antigo extremo, nas redes sociais Instagram e ‘X’ (antigo Twitter).
Atualmente com 58 anos, o antigo internacional português jogou nos três ‘grandes’ do futebol português, depois de formado no Sporting, mas foi no FC Porto que ‘brilhou’ mais alto, chegando a este emblema em 1984.
Até à saída, em glória após a conquista europeia em 1987, Futre fez 117 jogos e marcou 33 golos, ajudando o clube não só a chegar pela primeira vez ao topo da Europa como também a vencer duas vezes o campeonato e duas vezes a Supertaça.
São famosas as histórias que unem Paulo Futre, depois ícone do Atlético de Madrid, para onde saiu dos portistas, a Pinto da Costa, que apoiou no ato eleitoral de 2024, perdido para André Villas-Boas, como o Porsche amarelo, que o extremo ‘conseguiu’ do candidato a presidente do ‘Atleti’, Gil y Gil.
Os dois portugueses agiram de forma concertada, num verão em que Futre parecia encaminhar-se para o Inter Milão, por acharem demais as facilidades oferecidas pelo dirigente ‘colchonero’, que acabou mesmo a oferecer-lhe um Porsche amarelo, ganhando depois as eleições para iniciar um período emblemático na capital espanhola, com o luso como cabeça de cartaz.
Por outro lado, foi o dirigente ‘azul e branco’ que o resgatou a um possível empréstimo pelo Sporting, contratando-o para fazer dele uma estrela mundial, tendo o próprio relatado vários ‘sermões’ de Pinto da Costa ao longo dos anos.
Jorge Nuno Pinto da Costa, ex-presidente do FC Porto, clube no qual se estabeleceu como dirigente mais titulado e antigo do futebol mundial entre 1982 e 2024, morreu hoje aos 87 anos, vítima de cancro.
Pinto da Costa tinha sido diagnosticado com um cancro na próstata em setembro de 2021 e agravou o seu estado de saúde nas últimas semanas, menos de um ano depois da derrota para a presidência do clube frente a André Villas-Boas.
Empossado pela primeira vez em 23 de abril de 1982, seis dias depois de ter sido eleito sem oposição como sucessor de Américo de Sá, o ex-dirigente exerceu funções durante 42 anos e 15 mandatos consecutivos, levando o FC Porto à conquista de 2.591 títulos em 21 modalidades - 69 dos quais no futebol sénior masculino, incluindo sete internacionais.
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