O Paços de Ferreira agradeceu hoje ao Gil Vicente pelo adiamento do seu jogo na Capital do Móvel, após pedido de antecipação pelo Benfica, permitindo realizar três jornadas da I Liga de futebol no espaço de uma semana.

“Embora não seja de todo o cenário que pretendíamos, consideramos ter-se encontrado a solução possível, e não podemos deixar de agradecer publicamente ao Gil Vicente FC pelo facto de concordar com a realização do nosso jogo no dia 31, ao invés do inicialmente planeado dia 30”, pode ler-se no comunicado partilhado hoje pelo Paços de Ferreira.

A posição dos pacenses surge em reação ao pedido de antecipação do jogo da 20.ª jornada por parte do Benfica, entretanto confirmada pela Comissão Permanente de Calendários para o próximo dia 26, o segundo de três jogos na Capital do Móvel num curto espaço de tempo, levando os pacenses a “apelar ao bom senso das partes envolvidas” por “uma solução que fosse o menos lesiva possível para todos”.

“Tal foi encontrada com a antecipação do jogo entre o FC Paços de Ferreira e o Sport Lisboa e Benfica para o dia 26 de janeiro, às 20:15, e com a marcação do FC Paços de Ferreira - Gil Vicente FC para o dia 31 de janeiro, às 19:00”, pode ainda ler-se no comunicado.

Mesmo considerando “legítimas” as razões apresentadas pelo Benfica, cuja jornada na Capital do Móvel estava agendada para o fim de semana de 11 e 12 de fevereiro, os pacenses elencaram “várias preocupações” perante a Comissão Permanente de Calendários, denunciando “graves consequências para as condições do relvado” com os jogos a realizar diante de Sporting de Braga, Benfica e Gil Vicente.

O Paços de Ferreira lembrou, nomeadamente, que “a realização de três eventos em que se prevê uma grande deslocação de adeptos e de meios em tão curto espaço de tempo também obrigaria a uma estressante capacidade de resposta da estrutura” do clube.

“O facto de a terceira partida da série ser frente a um adversário direto [Gil Vicente] na prossecução do objetivo de manutenção na I Liga também nos condiciona face à natural falta de rotina em jogos tão consecutivos e à grande desvantagem entre ambos os clubes envolvidos relativamente aos dias de descanso prévios à partida”, argumentaram ainda os pacenses.