O Vitória de Guimarães continua sem ganhar ao Paços de Ferreira em casa e o empate de hoje (1-1), na 13ª jornada da Liga de futebol, premiou o arrojo dos pacenses, penalizando uns vitorianos sem chama.

A equipa minhota não vence o Paços no D. Afonso Henriques desde 1993 e isso esteve perto de acontecer, mas aos 79 minutos Nélson Oliveira anulou a vantagem que o golo de Edgar na primeira parte (36) tinha concedido aos vitorianos.

Foi a equipa pacense a entrar melhor no jogo e a primeira a criar perigo, logo aos três minutos, com um remate de Pizzi, à figura de Nilson, e pouco depois (09), Manuel José experimentou um tiro de longe e a bola saiu apenas um pouco por cima da trave.

Com o trio ofensivo em destaque, os visitantes criavam muitas vezes perigo e aos 12 minutos estiveram perto de inaugurar o marcador: excelente jogada de Mário Rondon pela direita a assistir Pizzi, mas Nilson salvou por instinto e depois Ricardo completou o alívio perante a ameaça de recarga.

O Vitória respondeu pouco depois (20) com Targino a conduzir um rápido contra-ataque e a servir João Ribeiro, mas Cássio, com uma grande defesa, impediu o golo dos da casa.

A equipa comandada por Manuel Machado equilibrou um pouco a contenda, mas era o Paços de Ferreira que detinha o controlo e jogava mais no meio-campo adversário, pelo que foi um pouco contra a corrente que o Vitória chegou ao golo, aos 36 minutos: bom centro de Targino da esquerda e Edgar a cabecear de cima para baixo e a deixar o guarda-redes pacense sem reacção.

Depois do golo, o Vitória de Guimarães cresceu e, no espaço de dois minutos (39 e 40), Targino podia ter marcado, mas primeiro Cássio defendeu bem para canto e depois o remate, já bem dentro da área, saiu a rasar o poste.

A segunda parte foi mais parca em lances perigosos, tendo o Paços de Ferreira quebrado na produção ofensiva. Manuel Machado lançou Rui Miguel, que pouco depois teve de sair lesionado no braço direito, devido a uma entrada dura de Leonel Olímpio.

Para o seu lugar entrou Faouzi e foi o avançado marroquino a desperdiçar a mais flagrante oportunidade para “matar” o jogo, quando, completamente isolado, permitiu a defesa de Cássio (76).

E bastaram três minutos para o Vitória lamentar o desperdício, já que o Paços de Ferreira empatou (79): na sequência de um canto da esquerda cobrado por David Simão, a bola sofreu um primeiro desvio e Nélson Oliveira empurrou para o fundo da baliza.