O melhor e mais interessante deste jogo aconteceu perto do intervalo, aos 41 minutos, quando o reforço pacense Vítor, à semelhança do fizera em Penafiel, frente à sua anterior equipa, inaugurou o marcador, num livre direto.

O médio criativo, responsável pelos raros lances de futebol corrido dos pacenses, a par de Michel, começa a ganhar o seu espaço numa equipa que manteve o 4-3-3, mas mostrou precisar ainda de afinações.

As incursões dos médios pelas alas, características no Paços de Ferreira, foram raras (Melgarejo apenas se mostrou no segundo tempo) e o pouco apoio dos laterais, em especial de Diogo Figueiras, também não ajudou no processo de construção.

O Marítimo apresentou seis reforços no “onze”, num esquema idêntico aos locais (4-3-3), mas arriscou menos, dando a iniciativa ao adversário e apostando mais na contenção.

A exceção foi o remate do reforço nigeriano Ekéle na área pacense, aos 15 minutos, a obrigar Cássio à única intervenção de todo o jogo e o cabeceamento de Baba, já nos descontos do encontro, por cima da baliza, numa fase em que os insulares tentavam chegar à igualdade.