Patrick Morais de Carvalho foi hoje eleito presidente do Belenenses para o triénio 2014-2017, após a lista A ter vencido as eleições para os órgãos sociais, com 52,4 por cento dos votos (5.009).

O advogado, de 45 anos, superou a concorrência da lista B, liderada pelo ainda presidente, António Soares, que recolheu 46,5 por cento dos votos (4.441), num escrutínio que teve ainda 0,6 por cento de votos brancos (57) e 0,5 de votos nulos (47).

A votação, que decorreu no Pavilhão Acácio Rosa, no Estádio do Restelo, teve a participação de 1.470 associados, sendo que a tomada de posse dos novos órgãos sociais dos "azuis" terá lugar no início de novembro, segundo anunciou o presidente da Mesa da Assembleia Geral (AG) cessante, Carlos Pereira Martins.

Além de Patrick Morais de Carvalho, presidente da direção, foram igualmente eleitos Pedro Pestana Bastos, para a Mesa da AG, e João Mourão, para Conselho Fiscal e Disciplinar.

Após o anúncio dos resultados, o vencedor das eleições mostrou-se "muito emocionado" e agradeceu à massa associativa por lhe ter concedido "a maior honra" da sua vida.

"Agradeço à massa associativa a afluência que teve. Mostra que o Belenenses é o quarto grande e está vivo. Tudo farei para não desiludir quem confiou em mim e nas pessoas que me acompanham", afirmou.

Patrick Morais de Carvalho revelou ainda as duas primeiras medidas que tomará, enquanto presidente dos "azuis".

"A primeira medida será convidar todos os anteriores presidentes vivos do Belenenses para um jantar, para podermos refletir sobre o clube e para me ajudarem a projetar o futuro. Além disso, vou mandar retirar aquele pano azul e branco [no interior do pavilhão Acácio Rosa] e colocar um apenas azul, porque eu não sou azul e branco", disse.

Por seu lado, António Soares, que desempenhava o cargo de presidente desde 2011, surgiu perante os jornalistas de semblante carregado, tendo aproveitado a ocasião para apelar à união no clube, uma vez que a reduzida margem dos resultados "pode indiciar alguma divisão no seio da massa associativa".

"A diferença é muito pequena e isso pode indiciar alguma divisão no seio da massa associativa, mas eu gostava que isso não acontecesse. Gostava de deixar uma mensagem de união. Estamos a falar de uma diferença de seis por cento. Espero que todos remem para o mesmo lado", adiantou.

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