Pedro Martins considera que o triunfo conquistado esta segunda-feira frente ao Feirense (1-0) com um golo marcado aos 90'+5 é "uma vitória da entrega, da qualidade, da paciência, do envolvimento".
"Pelo que foi o jogo durante os 96 minutos, [a vitória] tem um sabor especial. Os 10 minutos finais foram emotivos. O jogo estava partido. Os treinadores não gostam daquela situação. Deixamos de ter o controlo do jogo, e é uma situação que não é boa. Sabíamos que isso poderia acontecer. [Houve] uma primeira parte jogada com paciência. Não houve um ritmo elevado. Nas duas oportunidades que tivemos, se fôssemos eficazes, o jogo tornava-se diferente. Na segunda parte, houve uma maior circulação da bola, grande pressão sobre o adversário. Tivemos duas ou três oportunidades em que poderíamos ter feito e o jogo teria sido diferente", explicou Pedro Martins.
"Nos últimos 10 minutos, o Feirense criou-nos dificuldades. É uma vitória da entrega, da qualidade, da paciência, do envolvimento. Os adeptos foram pacientes, porque sabiam que encontrámos uma equipa estruturada no bloco baixo", sublinhou.
Sobre as lesões que afetam o plantel. "Estamos com jogos atrás de jogos. Se pudesse recuperar determinados jogadores, não havendo jogo à quinta e ao domingo, eu recuperava, mas estamos em competição constante. A base [do ?onze'] tem muitos minutos nas pernas. Numa semana normal ou em 15 dias, nós debelaríamos muitos problemas. Penso que não são lesões de gravidade. É fruto do calendário. Se queremos andar a este nível, esta é a fatura que temos de pagar.
O Chico [Francisco Ramos] entrou muito bem no jogo. O Hélder [Ferreira] está a crescer e hoje foi uma demonstração disso. Está a aparecer o Fábio [Sturgeon], o Junior [Tallo]. É esse o compromisso que temos dentro do grupo. Alguns [jogadores] estão com dificuldades, mas estão a aparecer outros com talento, jovens que se querem mostrar.
Desgaste a três dias de jogar com o FC Porto para a Taça de Portugal.
Vamos ver [que papel terá o ritmo de jogos na partida dos oitavos de final da Taça de Portugal, com o FC Porto, na quinta-feira]. Gostaríamos de ter mais tempo de recuperação. Em 72 horas, é muito complicado recuperar o grosso da equipa. Há uns que recuperam mais rápido, mas é impossível recuperar todo o grupo. Vamos saborear este momento, e, amanhã, começar já a pensar no FC Porto."
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