O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Pedro Proença, lamentou hoje a morte do ex-internacional Dito, que era diretor-geral do Gil Vicente e aportava uma “grande imagem de fair-play e profissionalismo”.
“Foi com profundo pesar que soube da partida prematura do Dito, um ex-jogador e dirigente que nos deixa uma grande imagem de fair-play e profissionalismo. O Dito era também um excelente ser humano, que se pautou sempre por valores éticos de enorme respeito”, frisou o dirigente, numa nota publicada no sítio oficial da LPFP na Internet.
Pedro Proença enviou “o mais profundo abraço” à família, aos amigos e ao Gil Vicente pela perda de Dito, antigo treinador e ex-jogador de “simpatia e alegria absolutamente contagiantes”, que morreu hoje aos 58 anos, confirmou à agência Lusa fonte do clube da I Liga portuguesa, numa “partida inesperada”, que deixa o futebol “muito mais pobre”.
O dirigente sentiu-se mal quando viajava de automóvel para o estágio que os minhotos estão a realizar até sábado em Melgaço, no distrito de Viana do Castelo, tendo sido assistido pelos médicos da formação de Barcelos no local e transportado mais tarde para o hospital de Monção, sem que os esforços surtissem efeito.
Eduardo José Gomes Camassele Mendez, mais conhecido no futebol por Dito, nasceu em Barcelos em 18 de janeiro de 1962 e foi internacional em 17 ocasiões pela seleção nacional, tendo juntando passagens por Gil Vicente, Sporting de Braga, Benfica, FC Porto, Vitória de Setúbal, Sporting de Espinho, Torreense e Ovarense, entre 1975 e 1996.
À carreira como defesa central, abrilhantada pelas conquistas da I Liga e da Taça de Portugal ao serviço das ‘águias’, na temporada 1986/87, seguiu-se um percurso como treinador no Esposende, Salgueiros, Felgueiras, Chaves, Portimonense, Ribeirão, Moreirense, juniores do Sporting de Braga, Varzim, Famalicão e Sporting da Covilhã.
Na última época, Dito estreou-se em funções diretivas e ajudou o Gil Vicente a construir um plantel de raiz para assinalar o regresso à elite, a partir do Campeonato de Portugal, na sequência do ‘caso Mateus’, na companhia do conceituado treinador Vítor Oliveira, responsável pela 10.ª posição, com 43 pontos, 10 acima da zona de despromoção.
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