A Liga Portuguesa de Futebol Profissional decretou hoje um minuto de silêncio na 14.ª jornada da I e II Ligas, após a morte do antigo futebolista brasileiro Edson Arantes do Nascimento, conhecido como Pelé, aos 82 anos.

O objetivo é “homenagear a memória de Pelé, figura incontornável do futebol mundial”, adianta a LPFP num curto comunicado hoje divulgado.

Já hoje, a receção do Sporting ao Paços de Ferreira contou com esta forma de assinalar a morte do ‘Rei’ do futebol, mesmo antes de o gesto ser decretado pela Liga.

o presidente do organismo, Pedro Proença, recordou que hoje partiu “um dos melhores jogadores da história”, considerando que o futebolista ‘canarinho’ será recordado pela eternidade.

“Edson Arantes de Nascimento partiu hoje, mas Pelé será sempre imortal. Deixou-nos um dos melhores jogadores da história, tricampeão mundial pelo Brasil e alguém que marcou a modalidade de forma inesquecível”, notou o dirigente.

A lenda do futebol brasileiro e mundial, único jogador tricampeão do Mundo, ficou internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, em 29 de novembro, quando se submeteu a uma reavaliação do tratamento ao cancro de colón detetado em setembro de 2021, e ao tratamento de uma infeção respiratória, agravada pela covid-19, com antibióticos.

Desde que foi operado ao cancro, Pelé passou por um ciclo de sessões de quimioterapia que o obrigou a ir várias vezes ao hospital para acompanhar a sua evolução.

A saúde de Pelé piorou nos últimos anos também por outras causas, como problemas na coluna, na anca e nos joelhos, que reduziram a sua mobilidade e o obrigaram a ser operado, além de ter sofrido uma crise renal, o que reduziu drasticamente as suas aparições públicas, embora tenha continuado ativo nas redes sociais.

Pelé, o único futebolista três vezes campeão do mundo, em 1958, 1962 e 1970, assinou 77 golos nas 92 internacionalizações pela seleção brasileira, tendo vestido as camisolas do Santos e dos norte-americanos do Cosmos.

Foi ainda ministro do Desporto no governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 1998.