O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, acusou no sábado, em Toronto, a imprensa portuguesa de estar a «criar guerras» para conseguir vender mais.

«Se não houvessem guerras, as fábricas de armamento faliam e não se vendiam (jornais)», disse o líder portista no seu discurso durante o jantar do 26.º aniversário do FC Porto de Toronto, perante um milhar de pessoas, acrescentando que são estas mentalidades que criam «divisões».

Pinto da Costa, que tirou fotos com os presentes, disse ainda que constatou que algumas das pessoas tinham «cartões de associados de outros clubes», mas «abriram o seu coração» nesta ocasião, reconhecendo a importância do FC Porto, «também para eles, na sua afirmação no Canadá».

Catorze anos depois de ter visitado o Canadá pela última vez, o presidente do FC Porto prometeu, mais a brincar, voltar a Toronto «daqui a outros tantos 14 anos».

Pinto da Costa anunciou também que foi contactado, por motivos extra política, pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, que lhe transmitiu o fervor da maneira como foi recebido, e que Luís Campos Ferreira prometeu que irá «visitar o país», esperando o dirigente que o governante «cumpra a sua palavra num futuro breve».

O presidente do FC Porto de Toronto, Cesário Brás, pediu o «apoio dos adeptos para que, a partir de agora, apoiem mais a coletividade».

Marcaram presença no jantar, além de diversas personalidades, o ministro das Finanças do Ontário, Charles de Sousa, e a vereadora da Câmara Municipal de Toronto, Ana Bailão (ambos luso-canadianos), e o Cônsul-geral de Portugal em Toronto, Júlio Vilela, entre outros.

Pinto da Costa vai permanecer no Canadá, onde na quarta-feira tem programado assistir ao jogo da National Hockey League (NHL), entre os Toronto Maple Leafs e os Minnesota Wild.