O clássico de Alvalade da 21.ª jornada ainda está a dar que falar. O jogo terminou 0-0 e abriu as portas à liderança do Benfica. O FC Porto não conseguiu materializar o seu domínio frente a um Sporting que podia, em duas ocasiões distintas, passar para a frente do marcador.
Mas o que está a dar que falar na imprensa desportiva não são os golos que Wolfswinkel falhou ou o "apagão" de Jackson Martínez frente à baliza de Rui Patrício mas sim os incidentes ocorridos durante o jogo na tribuna presidencial de Alvalade, onde assistiram ao jogo vários dirigentes dos dois clubes.
De acordo com várias testemunhas, uma troca de insultos entre Paulo de Abreu, antigo dirigente do Sporting, e Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, quase chegou à esfera do confronto físico. Tudo terá começado quando Paulo de Abreu contestou a expulsão de Rojo, aos 78' minutos de jogo, e a poucos metros de Pinto da Costa afirmou: «Com este sistema e estas arbitragens não vamos a lado nenhum», ao que dirigente portista terá respondido: «Você está a dizer isto aqui, mas se fosse lá no Porto não dizia nada. A si já o conheço de ginjeira». O antigo dirigente do Sporting reagiu mal às afirmações de Pinto da Costa e terá dito que «se quiser, lá fora digo-lhe tudo. É natural que me conheça, já uma vez lhe chamei palhaço».
E com esta acusação, instalou-se uma grande confusão na tribuna presidencial do Sporting com Reinaldo Teles a reagir às palavras de Paulo de Abreu e Godinho Lopes a ter de intervir para segurar o dirigente portista. Os ânimos acalmaram com a saída dos dirigentes portistas e Paulo de Abreu já admitiu que se terá excedido nas palavras na tribuna de honra.
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