Nélson Puga, médico do FC Porto, atualizou hoje o quadro clínico do presidente Pinto da Costa, um dia depois do presidente ter deixado o Hospital de São João, garantindo que o regresso do dirigente estará para dias.

O presidente dos ‘dragões” vai, segundo o médico, continuar a recuperação num hospital privado, no Porto, e a decisão de manter-se internado, depois de ter tido alta do Hospital de São João, na segunda-feira, a fim de poder cumprir os tratamentos de fisioterapia, foi tomada pelo próprio Pinto da Costa.

"Em casa não tem as mesmas condições e para não ter de se deslocar diariamente aos locais onde terá de fazer fisioterapia e para o poder fazer de forma bidiária, optou por ficar no Hospital da CUF para prosseguir o processo de recuperação", disse o médico em declarações ao Porto Canal.

Nélson Puga revelou ainda que Pinto da Costa, de 79 anos, se mantém atento ao quotidiano do clube, confidenciando mesmo que está agendada uma reunião do presidente com Sérgio Conceição para os próximos dias.

"Ele tem acompanhado diariamente o que se passa. Temos falado pessoalmente e ele tem trocado informações com pessoas que fazem parte do núcleo técnico da equipa e com quem gere as decisões da equipa. Posso até confidenciar que vão reunir brevemente com o treinador. Está muito por dentro das situações e muito motivado, ativo e bem-humorado como é seu timbre", disse também.

Pinto da Costa estava internado no Hospital São João desde a noite do dia 21 de julho, na sequência de uma queda em casa. O presidente do FC Porto entrou naquela unidade hospitalar portuense com três costelas partidas.

O internamento aconteceu, conforme explicou o médico da equipa de futebol do FC Porto, Nélson Puga, por precaução, visto que, resultado das fraturas nas costelas, o presidente do clube sentia algum desconforto que o impediam de ter uma vida normal.

"Temos uma previsão de regresso, mas não divulgamos publicamente, porque às vezes há antecipação ou atraso de alguns dias. Temos de respeitar a sua vontade. Voltará bem e em pleno. E de certeza será um regresso dentro dias e não de semanas", avançou ainda o dirigente.

"Estas lesões são difíceis de recuperar e muito dolorosas, ainda por cima com várias fraturas, repito, várias, da grande costal. É um processo que requer tempo, paciência, mas também capacidade de intervenção nos exercícios de reabilitação para conseguir readquirir os parâmetros que tinha antes de se ter lesionado. Ele está a fazê-lo com o empenho, como se fosse um jogador que quer voltar à equipa. Ele está a trabalhar para voltar ao lugar que lhe é devido e que nós queremos", concluiu.