Aleksander Ceferin afirmou que o futebol europeu está debaixo de várias ameaças. No seu discurso de abertura do Football Talks no centro de congresso do Estoril, o presidente da UEFA enumerou as ameaças e realçou que não há uma solução milagrosa para as combater.
“O futebol europeu está debaixo de uma série de ameaças. Há os suspeitos habituais como a corrupção e a violência, mas não são só esses. Na UEFA há uma vontade de lutar contra estas ameaças, mas eu ainda não encontrei nenhuma solução milagrosa”.
No seguimento do discuros de abertura feito por Fernando Gomes, Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, o líder do órgão que gere o futebol europeu deixou ainda algumas das medidas e reformas que pretende instaurar para combater as ameças.
“A minha primeira missão foi instaurar boas políticas à frente da UEFA. Vou pedir aos 55 membros que aprovem essas reformas como impor um limite máximo de mandatos. Ninguém poderá cumprir mais do que três mandatos seguidos. Queremos também uma melhor presentação dos acionistas e o fortalecimento do comité da UEFA”.
Sobre o futebol enquanto desporto, Ceferin assegurou que está em crescimento e que, a nível mundial, há mercados novos que estão a ser abertos e explorados. Para o dirigente da UEFA, o jogo tornou-se global.
“Não sou burocrata. O futebol está numa fase de mudança fascinantes. O jogo tornou-se global e as novas tecnologias aumentam o consumo de futebol. Há novos mercados que entram em campo e com muita facilidade como a Índia e a China”.
O Centro de Congresso do Estoril vai receber, até sexta-feira, o Football Talks onde vão passar algumas das personalidades mais ilustres do futebol europeu para três dias de conversas sobre o estado do futebol.
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