O presidente do Arouca, Carlos Pinho, está a ser acusado de falhar pagamentos a antigos funcionários do clube, nomeadamente os futebolistas Cássio e Ivan Balliu e um ex-assessor do Arouca usaram as redes sociais para a denúncia.
O guarda-redes brasileiro Cássio, agora o Rio Ave, e o defesa espanhol Balliu, que alinha no Metz, em França, não especificam os valores que reclamam ao clube da I Liga portuguesa de futebol, mas o antigo assessor Carlos Almeida garante ser credor de cerca de 700 euros.
As acusações surgem no seguimento da derrota com o Sporting, no domingo, por 1-0, e após a qual Carlos Pinho afirmou que o presidente ‘leonino’ de "não tem palavra", sem especificar os motivos da acusação. No Facebook surgiram mensagens que incitam o dirigente do Arouca a honrar a sua palavra.
Cássio foi dos primeiros a manifestar-se no Facebook: "Lendo agora uma declaração de uma certa pessoa sobre falta de palavra... que o outro não vale nada... só me resta rir, porque receber eu não vou mesmo", escreveu o brasileiro de 35 anos.
O desabafo de Cássio foi partilhado por Ivan Balliu. O espanhol entende que "antes de falar, a primeira coisa que tens que fazer, é cumprir com a tua palavra" e acusa o dirigente de lhe dever "dois meses" de salários.
Cássio e Balliu, contactados pela Lusa, não quiseram dar mais declarações sobre o assunto, mas Carlos Almeida garantiu que há mais pessoas nesta situação.
"Devem-me pouco mais de 700 euros. Já nem conto com esse dinheiro, mas depois de ler isto fiquei revoltado porque deviam olhar primeiro para eles. Há funcionários lá dentro que não recebem subsídio de alimentação, nem de férias nem de natal", acusou o anterior assessor do clube.
Com a polémica instalada, Carlos Pinho não quis prestar declarações, dizendo apenas que "não tinha nada a dizer sobre isso".
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