O presidente do Boavista garantiu hoje que o clube "vai cumprir os pressupostos financeiros" para a inscrição na I Liga, à margem da Assembleia-Geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.
Em declarações aos jornalistas, depois de a proposta para a adiamento do prazo de pagamento ter sido chumbada, Vítor Murta afirmou que até 30 de junho o clube vai pagar a instalação do relvado natural do Estádio do Bessa, no valor de 300 mil euros.
"Estou admirado com a ausência de solidariedade por parte dos restantes clubes, nomeadamente do Rio Ave, com quem temos boas relações. Até lhes emprestámos o campo para irem à Liga Europa. Ficamos surpreendidos, mas não é algo que nos preocupe. Não fizemos nem mais, nem menos do que aquilo que fazemos com outras empresas: negociar. Até dia 30, cá estará o dinheiro para pagar. São cerca de 300 mil euros, já estão nos nossos cofres e vai ser pago", garantiu.
Confrontado com as declarações de Pedro Macieirinha, advogado que representa o Rio Ave na reunião, sobre o Processo Especial de Revitalização (PER) do clube ‘axadrezado’, nas quais disse que Murta teria reconhecido que o PER havia sido chumbado, o presidente negou.
"O PER está ativo e a cumprir os seus normais trâmites. Obviamente, o Boavista vai cumprir os pressupostos financeiros. Os nossos adeptos podem estar tranquilos, isto não é um problema. O nosso foco é preparar a equipa para a próxima época, para não passarmos pelos sobressaltos desta temporada", referiu ainda.
Pedro Macieirinha, advogado que representa o Rio Ave na Assembleia-Geral da Liga, que hoje se realiza no Porto, garantiu que os vila-condenses estão atento a possíveis incumprimentos de pressupostos financeiros por parte de outros clubes.
O Rio Ave, que recentemente foi despromovido à II Liga de futebol, visou o Boavista a propósito da proposta chumbada pela Assembleia-Geral (AG) da Liga, em que os ‘axadrezados' pretendiam ver adiado o prazo de pagamento do relvado natural do Estádio do Bessa.
O advogado prometeu que os vila-condenses vão “estar atentos” para “ver se as pessoas cumprem os pressupostos financeiros que legitimam a estar na prova”.
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