O presidente do Boavista foi hoje suspenso por 90 dias pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e condenado a pagar 4.210 euros de multa por “ofensas à honra ou consideração de agentes de arbitragem”.
“É julgada procedente, por provada, a acusação e consequentemente o arguido Vitor Jorge Fonseca Murta é condenado na sanção de 90 dias de suspensão e numa multa acessória de 4.210 euros”, lê-se em comunicado do organismo disciplinar federativo, publicado no sítio oficial da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) na Internet.
O processo tinha sido encaminhando em 11 de fevereiro para a Comissão de Instrutores da LPFP, dois dias após a deliberação da secção profissional do Conselho de Disciplina da FPF perante as críticas do dirigente ‘axadrezado’ à arbitragem na semana anterior.
Em 05 de fevereiro, Vítor Murta lamentou que o Boavista foi “roubado” na derrota caseira dessa noite frente ao Gil Vicente (1-2), em jogo da 17.ª jornada da I Liga, considerando que o juiz lisboeta Hélder Malheiro “não tem qualidade e categoria para entrar no Bessa”.
“O Boavista foi espoliado, roubado e maltratado. Este senhor que pisou o relvado não tem qualidade e categoria para entrar no Bessa. Sei que vou ser castigado, mas chegou a altura de pôr o dedo na ferida. É uma vergonha o que aconteceu. São atitudes persecutórias contra o Boavista”, atirou o dirigente, na sala de imprensa.
A par do segundo golo minhoto, Vítor Murta contestou o quinto cartão amarelo ao médio inglês Angel Gomes, cujo pedido de despenalização da suspensão de um jogo não surtiu efeitos antes do desaire caseiro com o Nacional (0-1), quatro dias depois, na 18.ª ronda.
A formação de Jesualdo Ferreira garantiu no limite a permanência na I Liga, com uma reviravolta no estádio do Gil Vicente (2-1), em jogo da 34.ª e última ronda, somando 36 pontos, cinco acima da zona de descida e dois sobre a vaga de acesso ao ‘play-off’.
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