As obras de remodelação do Estádio Marcolino de Castro terminam no domingo, após um investimento de 1,5 milhões de euros, disse hoje o presidente do Feirense, Rodrigo Nunes.
A jogar em casa emprestada desde o início da época, o clube que ascendeu esta época à Liga portuguesa de futebol inaugura o estádio no confronto com o Rio Ave, em jogo da 11ª jornada da competição.
Segundo Rodrigo Nunes, a remodelação ficará concluída no domingo «com a instalação dos torniquetes, os ajustes na iluminação do estádio, as coberturas das entradas e os testes às câmaras de vigilância».
O estádio Marcolino de Castro, que terá capacidade para 5200 espetadores, começou a ser remodelado em junho e sofreu alterações profundas com a construção de uma nova bancada - a Sul - e a intervenção nos camarotes, balneários e zonas de apoio.
Agora, com um novo relvado e a instalação de uma moderna zona de imprensa, o estádio está praticamente pronto para receber o Rio Ave.
O presidente do Feirense revela que as obras de remodelação custaram cerca de 1,5 milhões de euros, mas recorda que «cerca de 40 por cento desse valor provém de ajudas de privados e que algumas empresas se disponibilizaram a realizar trabalhos de intervenção gratuitamente».
Rodrigo Nunes esclarece ainda que o anunciado apoio da Liga de clubes diz respeito a obras programadas ainda antes do final da época passada.
«Independentemente de o Feirense subir de divisão, ou não, teríamos de fazer obras. O apoio da Liga refere-se a essas obras. As que agora estamos a concluir representam cerca de cinco vezes mais do que estava estipulado pela Liga. Portanto, o apoio não será incluído na remodelação que fizemos», afirmou.
O Feirense disputou cinco jogos da Liga em casa emprestada, no Estádio Municipal de Aveiro (Nacional, Paços de Ferreira, FC Porto, Marítimo e Sporting), e um da Taça da Liga, com o Portimense.
Na Taça de Portugal, o Feirense recebeu o Nacional no Estádio do Mergulhão, em Cesar.
Sobre a possibilidade de ir ao mercado, depois da lesão de Rabiola, que estará de fora das opções de Quim Machado até ao final da época, Rodrigo Nunes considera que «ainda é cedo para pensar em contratar jogadores».
O presidente do Feirense admite que a «principal preocupação do clube é vencer os quatro jogos a disputar até 18 de dezembro» e que depois ponderará “ir ao mercado, mas não entrando em loucuras».
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