Os três jogadores foram hoje oficialmente apresentados por Fernando Oliveira, que se referiu aos dois portugueses como “valores seguros” do futebol português, ao mesmo tempo que manifestava o desejo de ver Neca regressar à selecção nacional.

“Desejo que o Neca faça exibições convincentes, como aquelas a que nos habituou, e que complique a vida ao seleccionador. Nós não exigimos nada, mas gostaríamos de ter um jogador do Vitória de Setúbal na selecção nacional”, disse Fernando Oliveira.

Sobre o brasileiro Ney, o dirigente disse tratar-se de um jogador que tinha estado nos planos do Vitória de Setúbal no início da época, mas que, na altura, não tinha sido possível contratá-lo.

Satisfeito com o ingresso no Vitória de Setúbal, o defesa central Ricardo Silva (ex-Shinnik, Rússia) mostrou-se confiante de o grupo de trabalho ser capaz de alcançar o principal objectivo da época clube: a manutenção na Liga.

“O meu objectivo é ajudar o Vitória de Setúbal a conquistar a manutenção. É um objectivo difícil, mas sabemos que somos capazes disso”, disse Ricardo Silva, satisfeito com o desafio que lhe foi proposto pelo presidente do clube e pelo treinador Manuel Fernandes.

Por sua vez, o médio ofensivo Neca, que alinhava no Ankaraspor, da Turquia, começou por agradecer as palavras de Fernando Oliveira, adiantando que também ele gostaria de voltar à selecção nacional. Neca garantiu, no entanto, que o principal objectivo, de momento, é “ajudar o Vitória de Setúbal a conseguir a manutenção”.

O brasileiro Ney, cedido por empréstimo pelo Sporting de Braga, também espera ser feliz no Vitória de Setúbal, jogar com mais regularidade e fazer uma maior sequência de jogos do que fez ao serviço da equipa bracarense.

Na apresentação dos novos reforços, o presidente do Vitória de Setúbal admitiu que pretende inscrever mais dois jogadores - o limite no período de inscrições extraordinário de Janeiro é de cinco -, mas escusou-se a confirmar se Bruno Ribeiro será um deles, dizendo apenas que o antigo capitão sadino “é um jogador da casa”.

A pergunta não só não obteve uma resposta esclarecedora do dirigente sadino como ainda suscitou insultos ao jornalista que a fez, por parte de um dos muitos associados que assistiam à apresentação pública dos novos reforços do Vitória de Setúbal, facto que não é inédito no estádio do Bonfim.