O extremo Ricardo Valente foi hoje apresentado como reforço do Marítimo, tendo assinado um contrato válido por duas temporadas com o clube da I Liga portuguesa de futebol.

O jogador, de 26 anos, chega do Vitória de Guimarães, onde fez 52 jogos e 14 golos entre 2014 e 2016. Na última época, esteve emprestado ao Paços de Ferreira e realizou 31 partidas e marcou quatro golos pelos ‘castores’.

"Muito empolgado, a expectativa é enorme no projeto do Marítimo, um dos históricos portugueses, e, com a ambição de atingir a fase de grupos da Liga Europa, ainda é maior", afirmou na apresentação, ao lado do presidente ‘verde rubro’, Carlos Pereira.

O projeto do Marítimo já era "aliciante", de acordo com Ricardo Valente, mas a possibilidade de poder jogar nas competições europeias ajudou na hora da decisão.

O atleta formado no FC Porto já começou a treinar desde segunda-feira e destacou o acolhimento positivo por parte dos novos colegas de equipa.

Carlos Pereira reconheceu as dificuldades existentes nas negociações, mas salientou as boas relações com o presidente do Vitória de Guimarães, Júlio Mendes, que permitiu a chegada de Ricardo Valente em definitivo e não por empréstimo.

"Foi uma longa etapa de negociações, mas concluímos esta etapa, subimos esse degrau, ele quer subir a escada e juntar-se a este projeto. É um projeto de Liga Europa e ele quer-nos ajudar a atingir a fase de grupos", referiu.

Embora seja uma preocupação chegar à fase de grupos, Carlos Pereira coloca como a mais alta prioridade realizar um campeonato "tranquilo", procurando repetir o feito da época passada.

Com a contratação de Ricardo Valente, apelidada de "prenda" para o técnico Daniel Ramos, o plantel do Marítimo está fechado, pelo menos, para já. Após o estágio, será feito um balanço para saber se vai haver mais entradas e saídas, com o intuito de evitar um plantel muito extenso.

"Temos de fazer isto por etapas. Conhecer bem os jogadores que temos, fazer o entrosamento daqueles que chegam e, depois, fazer o balanço final de cada um e do grupo no seu todo que vai determinar se vai entrar ou sair mais alguém", comentou Carlos Pereira, acrescentando que "não há estrelas" na equipa.

O presidente do emblema insular referiu ainda que tem uma "bolsa de valores em carteira" pronta para ser usada caso haja necessidade de fazer alterações adicionais ao plantel.