Rúben Amorim, treinador do Sporting, em declarações na flash interview da Sport TV, depois da vitória frente ao Paços de Ferreira.

O jogo: "Foi um jogo difícil, já sabíamos que ia ser um jogo muito difícil. Entrámos bem, conseguimos marcar o golo. Depois tivemos alguns períodos com a bola, devíamos ter ficado mais com a bola porque o Paços de Ferreira manteve a pressão, só aumentou na segunda parte. Entrámos na segunda parte, marcámos o golo logo no início e a partir daí fechamos o jogo, não houve grandes oportunidades. Estivemos bem defensivamente, podíamos ter estado melhor ofensivamente, ter mais bola, aproveitar a vantagem... Não o fizemos, mas defendemos muito bem e com segurança, acaba por ser justo"

Sem deslumbrar, mas eficaz: "Sim e faz parte desta equipa. Temos muitos momentos em que é muito eficaz, muito trabalhadora, faz aquilo que tem de fazer e vai crescer com o tempo, para dominar os jogos do início ao fim. Já o fizemos várias vezes, mas a eficácia é a imagem desta equipa, a qualidade dos seus jogadores e a forma como se agarraram uns aos outros para defender os resultados"

Sétima vitória consecutiva: "É importante, mas nem olhamos tanto a isso. Jogámos jogo a jogos, queremos ganhar, era um jogo importante, contra uma boa equipa, manter esta senda de vitórias, mas não mais do que isso. Era mais um jogo, temos de ganhar, como temos de ganhar ao Portimonense"

Nunca na história uma equipa com esta vantagem perdeu o campeonato: "Para mim [isso] não significa nada, ainda há pouco tempo estive a ver que nos últimos 10 jogos o Liverpool, campeão europeu e da Premier League, fez nove pontos em 10 jogos. Se o Liverpool, se o Klopp sofre essas derrotas..."

Alguém em Portugal com o nível do Liverpool: "Nós não somos. Se a uma equipa do nível do Liverpool acontecem essas fases, também podem acontecer ao Sporting. O que temos de fazer é trabalhar muito, preparar muito bem o Portimonense e tentar vencer o jogo"

"Título" e "campeão" são palavras proibidas: "Eu não proíbo ninguém. Do que eles estão proibidos é de parar de trabalhar, de correr, de fazer o que têm de fazer dentro do campo. Essas são as únicas coisas poíbidas. Cada um diz o que quer dentro da nossa equipa e se perguntar a toda a gente, todos dizem o mesmo, por isso é uma ideia geral, é a nossa convicção e é assim que nos vamos manter"