O treinador do Paços de Ferreira reconheceu hoje uma «revolta interna» no plantel por estar sem pontuar há três jogos na Liga portuguesa de futebol, antevendo «um jogo muito interessante» com o Rio Ave, na 26.ª jornada.

«Não é uma revolta contra ninguém, mas connosco, por estarmos a trabalhar bem e não conseguirmos pontos», disse Rui Vitória, salientando, no entanto, que «não há que fazer drama» por isso.

O técnico lamentou a derrota na última ronda com o Nacional por 1-0, que se seguiu aos desaires com Benfica e o Beira-Mar, mas manifestou satisfação com a prestação da equipa.

«Ficámos tristes, mas o processo apresentado foi positivo e fizemos mais do que o suficiente para fazer golos e vencer o jogo», frisou.

Rui Vitória reconheceu que «gostava de ganhar e voltar às vitórias» frente ao Rio Ave, mas recusou encarar o encontro como um ajuste de contas, face aos pontos «muito mal perdidos» na derrota por 3-1 na primeira volta, prevendo um jogo «muito interessante».

«São duas equipas que jogam bem, vai ser um jogo muito interessante e com golos», perspectivou, elogiando a experiência do treinador vila-condense Carlos Brito, que é «se calhar, quem tem mais jogos na Liga» e a sua equipa «com jogadores muito experientes, muitos de qualidade e é muito forte no ataque».

Em caso de vitória, o Paços de Ferreira garante matematicamente a permanência da equipa na Liga, numa altura em que a próxima época já começa a ganhar forma na Mata Real.

Por isso, Rui Vitória elogiou a renovação de contrato com o guarda-redes Cássio, considerando-o «um dos elementos da espinha dorsal da equipa», mas disse desconhecer Sassá, avançado brasileiro apontado como reforço dos “castores” para 2011/2012.