Rui Vitória acredita que não é ninguém para se envolver no caso dos árbitros, que lançaram um pré-aviso de greve aos jogos da Taça da Liga, em protesto pela crispação no futebol português.

"Sobre a greve dos árbitros, é evidente que todos nós queremos que funcione de uma forma positiva e tudo bem, mas isso é em toda a sociedade. Aqui, os árbitros mais do que ninguem sabem o que querem para a sua classe, para o seu futuro e as suas carreiras. Estar a intrometer-me numa área que não é a minha não me parece bem. É importante que as pessoas se sentem, reflictam. Acho que o presidente Fernando Gomes é o mais importante para dinamizar isso mesmo", afirmou o técnico, recusando que existam indiscutíveis no plantel benfiquista.

"Isso para mim é claro, que não há indiscutíveis. O Pizzi ter-se tornado indiscutível grande parte da época passada teve a ver com o rendimento que teve. É também pelo rendimento que queremos que volte ao mesmo que aconteceu isto [sentar no banco]. Acima de tudo está o Benfica, olho para a qualidade, olho para aquilo que os jogadores dão. Se é mais velho, mais jovem, se é português, se é estrangeiro, não é isso que interessa. Não jogou, pode ser que jogue", referiu Rui Vitória, antes de analisar o que será o Benfica daqui a dez anos.

"Primeiro, pensar no Benfica a dez anos é tambem pensar no benfica nos ultimos dez anos. O Benfica é um clube com passado, presente e futuro. Se vir a transformação deste clube, é algo que me deixa muito satisfeito como treinar. Há um denomiandor comum, que é o presidente e tudo o que anda à sua volta. Como conheço e bem o presidente, também posso dizer que é menos jovem que eu mas está garantido o Benfica para os próximos dez anos. Por isso, vejo os próximos dez anos com um clube como crescimento, muito proativo, que trabalha com planeamento. E acredito que tem um futuro como aquilo que é a nossa equipa, tem um futuro pela frente que vai ser positivo".

O Benfica recebe o Feirense esta sexta-feira às 19 horas, em jogo a contar para a 10ª jornada da Primeira Liga.