O treinador do Benfica, Rui Vitória, revelou esta sexta-feira na antevisão ao jogo com o Boavista que Jonas e Castillo não vão estar disponíveis para o encontro deste sábado no estádio do Bessa.

"Vamos ter o Seferovic, o Ferreyra, o Félix, o Zivkovic, o Rafa, o Salvio, o Pizzi, o Gedson, o Alfa Semedo, o Grimaldo, o André Almeida, que já fez golos... Vamos ter vários, mas estes são os que me lembro assim de repente", começou por dizer Rui Vitória.

Abordagem ao jogo: "Vai ser igual ao que temos tido. Querer vencer sabendo que está do outro lado uma equipa que nos vai dificultar a vida. Uma equipa que se bate muito bem, com ponta de lança de qualidade, jogadores que jogam bem, defensivamente bem organizados e que saem bem para o ataque, jogadores com experiência. Boavista está a formar uma boa equipa e vai querer ganhar. Vamos respeitar, olhar para equipa, e por o nosso futebol em campo. Vamos ao Bessa para ganhar. Será um jogo com exigência, estádio cheio e estamos preparados para ele."

Plano de jogo: "Esse plano é nosso e de todas as equipas. Vamos fazer tudo para ganhar e importa é ganhar, no início ou no fim. Os jogos são 90 minutos, e mais algum tempo, e a qualquer tempo podemos ganhar o jogo. Gostávamos de ter mais tempo entre competições, mas tem sido assim, vai ser assim até 2 de setembro. Não vale a pena estar lamentar. Importa é preparar a equipa."

Liga fora das quatro linhas: "O Vice presidente (Varandas Fernandes) disse e está dito. Só digo que quero que seja uma competição saudável, com adversários que se enfrentem olhos nos olhos e com máximo respeito."

Muitos jogos no início da época: "Já sabíamos que ia ser assim. Não abordei desgaste físico, pode haver mais desgaste mental do que físico. Jogámos há três dias num estádio com um ambiente em que qualquer estádio em Portugal tem um ambiente a brincar. Já defrontámos adversários poderosos e fortes e que nos obrigam a estar no limite do foco. Outra visão é que há menos tempo de preparação. Prefiro jogar do que treinar. Mas é assim, havemos de arranjar solução. Jogadores têm grande capacidade de ouvir e dar resposta ao que solicitamos."

Chamada de Cervi à seleção: "Não temos essa confirmação oficial, mas é claro que qualquer jogador deseja ser chamado à sua seleção. Portanto, isso também é, muito mérito do trabalho que o jogador tem vindo a desenvolver. É o terceiro ano connosco, tem melhorado em alguns aspetos e tem modificado também a sua forma de estar em campo e de jogar. Por isso, se se confirmar a convocatória, fico muito contente pelo meu jogador.

Integração de Gedson: "Não gosto de falar muito individualmente sobre estas questões, mas vamos aqui abrir uma exceção. Sim, esperava uma adaptação rápida pelo rendimento que ele tem tido desde o primeiro dia de trabalho. No Benfica parece que se tornou fácil o aparecimento dos jogadores, mas isto não é chegar aqui, estalar os dedos e já está. Digo isto com algum orgulho e menos vaidade. Mas esta questão dos ex-juniores que chegam à equipa principal, por mais voltas que se dê, há qualidade, é um facto, mas jogadores de qualidade há em todo o mundo, formações de qualidade há em todo o mundo, instalações de qualidade há em todo o mundo, modelos de jogo em qualidade há em todo o mundo... No Benfica, aliás, sempre houve jogadores de qualidade durante muitos anos. Aliás, amanhã vamos jogar com um jogador que é um craque e que já era um craque quando aqui estava, que é o David Simão, cintra quem vamos jogar e já para não falar de mais nenhum daqui. O que faz a diferença? É a porta aberta da equipa principal. Se o treinador da equipa principal abrir a porta, tudo isto faz sentido. Se não abrir, não faz. Seja no Benfica ou noutro clube qualquer. Depois há outra questão que é aquilo que o jogador aprende à sua volta. Oiço muita gente a dizer que a transição dos juniores para os séniores é difícil. Ah e agora é fácil? Sabem o que faz a diferença? É aquilo que lhe é transmitido pelos treinadores, pelas pessoas que estão à sua volta e pelos colegas que lhes fazem perceber que o futebol de meninos é diferente do futebol dos adultos. Este caso é claramente um exemplo de um jogador que aprende rápido, que foi ensinado rápido e isso é que faz toda a diferença.

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