A Sporting Clube de Braga SAD fechou a época 2023/24 com um resultado líquido positivo de 17,342 milhões de euros, num exercício marcado pelo regresso à Liga dos Campeões de futebol, indica o relatório hoje divulgado.
Segundo o documento, a Braga SAD alcançou um EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) de 26,945 ME.
A SAD refere que os rendimentos globais gerados foram superiores a 90 ME, tornando-se “os mais elevados de sempre”, e indica que os rendimentos operacionais (excluindo operações com direitos de atletas) atingiram os 55,152 ME.
De acordo com o documento, os rendimentos líquidos obtidos em operações com direitos de atletas ascenderam a 34,882 ME, essencialmente, resultantes da alienação dos direitos de inscrição desportiva dos atletas Álvaro Djalo e Al Musrati, sendo que o relatório ainda não reflete as vendas de Rodrigo Gomes e de Abel Ruiz.
Já a evolução verificada ao nível dos gastos operacionais (excluindo operações com direitos de atletas), que ascenderam a 59,630 ME decorre, segundo explica o clube, do “crescimentos das rubricas de gastos com pessoal e fornecimentos e serviços externos”.
No que se refere à posição financeira, o ativo atingiu os 168,033 ME, registando um crescimento de 49,410 ME face ao período homólogo (42%), enquanto o passivo ascendeu a 88,028 ME, denotando um acréscimo de 32,067 ME (57%), que segundo a sociedade deverá ser enquadardo num contexto de investimentos, quer no reforço do plantel principal “designadamente na aquisição dos direitos de inscrição desportiva dos atletas Bruma, João Marques, Robson Bambu, Thiago Helguera, El Ouazzani”, quer ao nível de infraestruturas.
A SAD bracarense indica ter concluído a temporada 2023/24 com capitais próprios positivos de 80,005 ME, “o que corresponde ao montante mais elevado de sempre da Sociedade (mais de 13 vezes o seu capital social), cenário que permite uma autonomia financeira de 48%”.
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