O Santa Clara vai fazer uma exposição ao Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), anunciou hoje o diretor desportivo açoriano, Diogo Boa Alma, após o desaire com o Gil Vicente por 1-0, em Barcelos.

"O que aconteceu nesta noite vai ser alvo de uma exposição ao Conselho de Arbitragem", disse o responsável do clube de Ponta Delgada, na sala de imprensa do Estádio Cidade de Barcelos, após a partida da 20.ª jornada da I Liga portuguesa.

Um dos lances mencionados por Diogo Boa Alma para justificar essa intenção foi o penálti do triunfo gilista, convertido por Pedrinho, aos 90+3 minutos, já que, a seu ver, a falta de Fábio Cardoso sobre Lourency no interior da área insular foi mal assinalada pelo árbitro Gustavo Correia, da Associação de Futebol do Porto.

"No penálti, não há sequer contacto. Ninguém em casa a ver aquele lance pode ficar com a mínima dúvida de que aquele lance não é penálti", vincou.

O dirigente do Santa Clara considerou ainda que o árbitro deveria ter mostrado um cartão vermelho direto a um jogador do Gil Vicente, que não identificou, durante a primeira parte, e considerou injusta a expulsão do treinador Daniel Ramos no final do jogo, face ao teor das palavras dirigidas a Gustavo Correia.

"Tivemos, no final da partida, um treinador a ser expulso por dizer que tem de fazer mais de 1000 quilómetros de viagem no fim do jogo. Foi expulso por isto. Estamos curiosos para ver o que estará escrito no relatório do árbitro. Temos várias testemunhas de que o treinador só disse aquilo", alegou.

Diogo Boa Alma criticou ainda a presença de árbitros da Associação de Futebol de Braga no jogo anterior, com o Sporting de Braga (derrota por 1-0), em que Mikel Villanueva e Carlos Júnior viram, cada um, o quinto cartão amarelo na prova, mostrado pelo árbitro João Pinheiro, e no jogo de hoje, com os árbitros auxiliares Inácio Pereira e Luís Costa.

"No jogo anterior, tivemos um jogo contra o Sporting de Braga com um árbitro da Associação de Futebol de Braga, que amarelou dois jogadores que ficaram impedidos de defrontarem hoje outra equipa da Associação de Futebol de Braga. Curioso, não é?", sugeriu.

O responsável frisou ainda que a exposição procura defender um balneário que tem de fazer "imensos quilómetros" para cada jogo e está "revoltado" com o que se passou, bem como as nove ilhas da região autónoma dos Açores, povoadas por cerca de 250 mil pessoas.

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