O presidente do Paços de Ferreira, Carlos Barbosa, disse hoje, em resposta às críticas do Benfica à arbitragem, que a formação pacense teria atualmente 12 pontos na I Liga de futebol se fosse um dos "grandes".
«Se fôssemos uma equipa ‘grande’, às vezes que fomos prejudicados e à forma como temos jogado, teríamos hoje 12 pontos», disse Carlos Barbosa, em declarações à agência Lusa.
O responsável pacense deu como exemplo a grande penalidade sofrida no Estoril, na segunda jornada, que resultou no empate (1-1) dos "canarinhos", e lembrou o último jogo, frente ao Nacional, afirmando ter ficado por assinalar uma grande penalidade sobre o Cícero e a consequente expulsão do infrator, aos 20 minutos de jogo.
Em contrapartida, acrescentou, o Paços de Ferreira ficou privado do defesa esquerdo Antunes, expulso no decorrer do jogo, numa altura em que o seu sucessor natural, Nuno Santos, recupera de lesão.
«Percebemos que, a seguir a um mau jogo do Benfica, há sempre uma pressão maior, mas não nos intimidamos, estamos à vontade, e esperamos ter um árbitro à altura», sublinhou o dirigente.
Para Carlos Barbosa, as ausências na equipa não o vão fazer mudar de opinião sobre a atitude a ter num jogo que diz ser «para ganhar», na mesma linha dos restantes.
«Estamos bem, ainda não perdemos e, independentemente de não termos o Antunes, que muita falta nos faz, temos todas as condições para fazer um bom jogo», afirmou.
O presidente pacense disse ainda acreditar num «estádio bem composto» frente ao Benfica, apesar de o jogo ser na sexta-feira, dia de semana, explicando essa convicção com o baixo preço dos bilhetes (12, 24 e 30 euros) e a grandeza do adversário.
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