O presidente do FC Porto foi constituído arguido na Operação Fénix e terá de responder em tribunal por recorrer a seguranças ilegais, entre os quais um dos líderes de uma associação criminosa envolvido em alegados esquemas de extorsão e domínio do território na noite.

Segundo avança esta terça-feira o diário Correio da Manhã, Jorge Nuno Pinto da Costa é um dos arguidos no processo que tem no centro a empresa SPDE, que fazia segurança nos jogos de futebol do clube, e poderá ter de responder em tribunal porque recorria aos serviços da empresa SPDE, liderada por Eduardo Silva, investigada pelas 'atividades ilícitas no âmbito de empresa de segurança em estabelecimentos de diversão noturna, suscetíveis de integrar a prática de crimes de associação criminosa, segurança privada ilegal, coação, extorsão e ofensas à integridade física'.

Outro dos arguidos na 'Operação Fénix' é Antero Henrique, diretor geral do FC Porto que também recorria aos serviços de segurança da empresa investigada.