O FC Porto somou hoje a segunda vitória seguida na I Liga portuguesa de futebol, ao vencer na visita ao Tondela, por 3-0, e vai manter a liderança na 23.ª jornada, antes do clássico com o Benfica. No final do encontro, o treinador dos 'dragões' analisou a prestação da sua equipa.

O jogo

"A organização defensiva que digo sempre que é a base do sucesso. Os jogadores fizeram um jogo fantástico em todos os momentos. Foi um jogo dentro da adversidade de ter muita gente de fora, mas todos estão presentes. A vitória é do grupo de trabalho."

A falta de ponta-de-lança

"Temos uma capacidade muito forte para jogar por dentro. Através do bom sentido posicional dos médios podíamos dar largura através dos laterais, criámos muitas situações. Interpretaram na perfeição a estratégia para o jogo, um FC Porto de futebol mais apoiado, mais capacidade técnica na importância da mobilidade. Criámos dificuldades ao Tondela. Fizemos três golos, podíamos ter feito mais. O Tondela bateu-se bem, sabíamos disso. Foi tudo preparado ao detalhe, como sempre, depois cabe aos jogadores interpretarem como interpretaram."

A entrada de Brahimi

"Nota-se que não está a 100 por cento, mas não sentiu dores num pequeno teste antes do jogo. Era importante ter minutos e coincidiu com a quebra do Fernando, e optei pelo Brahimi, como podia ter metido o Hernâni. A força do FC Porto é a importância de todos os jogadores."

A situação de Militão

"Parafraseando o nosso mestre Pedroto, os problemas não se resolvem porque nem chegam a existir. Como vejo muita coisa de grandes treinadores e ele era uma das referências, tinha estas saídas engraçadas. Aqui não há Militões, Conceições… Há o FC Porto. Há rigor, disciplina, regras, os jogadores sabem disso, é um assunto interno mas não chega a ser assunto. Resolvemos como temos resolvido outros. Tenho de ver o que é melhor para o grupo, porque todos merecem respeito, não só os que jogam, os que possam ter mais estatuto na comunicação social. São todos importantes. Disponível para terça-feira? Ele está amanhã no treino. Claro."