Após dois triunfos nas jornadas inaugurais frente ao SC Braga e Boavista, o FC Porto procura manter a senda vitoriosa na receção ao Marítimo, esperando um jogo inteligente e bem jogado.
“Conheço o Lito há alguns anos. Para lá da inteligência que ele tem, em termos táticos também a tem e saberá fazer o seu melhor. Confio na sua inteligência para não fazer algo que envergonhe o futebol português. Somos dos campeonatos com menos tempo útil de jogo. Isso é um problema que merecia outro tipo de discussão. Poderão haver vários motivos para que esses dados sejam o que são. O que eu espero é que neste tipo de situações haja coragem por parte dos árbitros, para dar 15 ou 20 minutos a mais no final do jogo. Há situações que não podemos passar por cima delas. Poderá haver um jogador no chão e não podemos deixar a equipa médica entrar. O árbitro é que tem de perceber. Não quero amarelos aos adversários ao minuto 90. Não vale a pena. Neste momento, quero acabar este tema como comecei. Pelo que conheço do Lito, nunca necessitou de anti-jogo para ser competitivo”, começou por dizer, esta sexta-feira, o treinador do FC Porto em conferência de imprensa.
“Saber sofrer, paciência e inteligência. Para nós é exatamente a mesma coisa. Vamos ter momentos em que coletivamente teremos de ser fortes. Acredito que muito do que queremos para o jogo depende da paciência para fazer o jogo e precisamos de inteligência para avaliar pontos fracos e fortes do nosso adversário”, acrescentou, comentando ainda sobre a pressão de vencer diante da formação insular.
“Faz parte do que é o nosso trabalho e o nosso jogo. Perceber que as equipas podem jogar mais baixo no campo. O Marítimo tem alterado a sua linha defensiva entre quatro e cinco jogadores. Temos de trabalhar para que as características do adversário não serem um problema. Cada adversário representa, no que é a sua dinâmica de jogo, um obstáculo e temos de ser pacientes e inteligentes. O ano passado dizia-se que o FC Porto tinha mais dificuldades com equipas de bloco baixo, médio-baixo. Não concordo com isso. Todas as equipas do mundo que jogam contra equipas com bloco baixo, todas terão mais dificuldade em relação ao que é um adversário mais aberto. Acho que é geral. Nós é que temos de encontrar soluções para encontrar espaços”.
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