Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, em declarações na flash interview da SportTV.

Resultado reflete superioridade: "Acho que foi um bom jogo da minha equipa, onde controlámos, dominámos. Depois dos resultado estar 3-1 houve uma ou outra situação da parte do Famalicão, mas sempre com o jogo controlado, com muitos bons momentos. Estamos satisfeitos, não estamos satisfeitos com o golo que sofremos, mas faz parte. Parabéns aos jogadores, não só os do onze inicial, como aos que ficaram no banco, mas também aos que entraram e deram um contributo muito importante"

Gestão do plantel: "O Otávio esteve algum tempo sem jogar e era importante tirá-lo porque temos de ter algum cuidado nesse sentido. O Sérgio [Oliveira] senti que estava com alguma fadiga. Não foi a pensar nos outros jogos, mas a pensar naquilo que é o jogo. (...) Precisava de gente a partir de trás para a frente com mais velocidade, como foi o caso do João Mário e do Luis Diaz. Interpretaram bem o que queríamos, fui no fundo gerindo o que me apercebi no jogo"

Corona: "Ele não estava muito bem porque levou duas entradas fortes. Ficou debilitado na coxa. Iniciámos o segundo tempo já a pensar se ele podia ou não, ele disse que podia até um certo momento em que não deu para mais e não valia a pena estarmos a forçar uma situação que podia agravar"

Relvado duro: "Este tempo assim, no estado em que o terreno estava, hoje também vi outro jogo onde era um lamaçal incrível. Temos de nos adaptar, mas sinceramente não é o melhor para aquilo que é a espetacularidade do jogo. Associado a isso esta habituação que temos de que o adversário estruturalmente se apresenta diferente do habitual, mas cabe-nos a nós desmontar a estratégia adversária. (...) Tivemos essa situação, onde eu esperava um Famalicão mais igual aquilo que tem sido nesta época"

Casos positivos de COVID-19: "É sempre uma preocupação, foram três mais 10 mil e tal portugueses hoje, infelizmente. Temos de viver com isto, com a máxima responsabilidade, percebendo e olhando para as normas exigidas pela DGS e pelo nosso departamento técnico. Temos de olhar para isso, percebendo que é um problema para toda a gente e que nos temos de proteger. É isso que fazemos, mas não conseguimos proteger os jogadores todos. É uma situação difícil"