O Vitória de Setúbal surpreendeu hoje o europeu Marítimo, ao vencer no Estádio dos Barreiros por 1-0, com um golo de Jaílson aos 59 minutos, em jogo da primeira jornada da Liga portuguesa de futebol.
Mais entrosado e consistente, por força de ter iniciado a época mais cedo, começou melhor o Marítimo tomando as rédeas e a iniciativa no jogo, enquanto os sadinos, mais expectantes, procuravam defender-se das investidas do adversário, apostando mais no contra-ataque.
Mitchell Van Der Gaag assumiu o habitual 4x4x2, enquanto Manuel Fernandes apostou no 5x3x2 para surpreender o Marítimo, que jogou nos Barreiros com o pensamento no jogo de quinta-feira com o BATE Borisov, na Bielorrússia, do “play-off” da Liga Europa.
Na etapa inicial, o futebol esteve longe de agradar, mas a espaços as equipas proporcionaram lances de ataque organizado, com os madeirenses a assumirem o controlo do jogo, perante alguma passividade dos sadinos.
Os insulares dispuseram de três soberanas oportunidades nos primeiros 20 minutos: Adilson (3), Danilo Dias (4) e Baba (16) falharam o alvo de forma displicente.
O jogo viveu então um período menos bom, com futebol pouco atractivo e raros lances de ataque, mas aos 40 minutos Adilson, em iniciativa individual, rematou forte, obrigando Diego a uma defesa apertada.
Os dispositivos mantiveram-se na segunda parte, mas o jogo perdeu algum interesse, embora os sadinos tenham aproveitado alguma quebra anímica dos madeirenses para crescer, subindo mais no terreno.
Tanto assim foi que, aos 59 minutos, conseguiram chegar à vantagem, por intermédio de Jaílson, num lance em que o avançado brasileiro contou com a passividade da defesa insular para bater Marcelo.
Em desvantagem, o treinador holandês do Marítimo operou mudanças na equipa, colocando Tchô no lugar do inoperante Adilson e lançando Djalma e Fidélis.
As alterações não surtiram o efeito desejado, mas, na cobrança de um livre, aos 78 minutos, João Guilherme ainda viu Miguelito “salvar” sobre a linha o que poderia ter sido o golo do empate.
O Marítimo tentou pressionar o adversário nos últimos 10 minutos, na tentativa de chegar ao empate, mas fê-lo sempre de forma pouco incomodativa e sem o esclarecimento necessário para bater Diego, permitindo que os sadinos regressassem a casa com três importantes pontos na bagagem.
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