"Acho que o presidente da Liga é inteligente, compreende esta mensagem e acho que lhe ficava bem pronunciar sobre o assunto. No futebol português, estamos habituados ao silêncio de alguns dirigentes sobre temas nucleares", lamentou Joaquim Evangelista.
O presidente do SJPF, que falava à margem da cerimónia de entrega dos certificados ao primeiro grupo de futebolistas que concluíram o Programa Novas Oportunidades, alertou que o caso está a causar "danos graves" no futebol nacional.
"O tempo que este processo está a levar está a causar danos graves no futebol português numa altura que crispação é tão grande. Acho que vir alguém esclarecer de forma simples e transmitir o que se está a passar seria positivo", disse.
Joaquim Evangelista referia-se principalmente às suspensões preventiva dos jogadores portistas Hulk e Sapunaru, que estão "há mais de um mês sem competir devido à lentidão do processo".
"Foi ele (Hermínio Loureiro) próprio que no início do mandato como presidente da Liga disse que o que mais importava era os jogadores, os treinadores e os árbitros. Neste caso, tem que se lembrar dos jogadores", apontou.
Os futebolistas do FC Porto incorrem num castigo que oscila entre seis meses e três anos de suspensão, ao abrigo do regulamento disciplinar, aguardando-se decisão da Comissão Disciplinar até 23 de Fevereiro.
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