O treinador aguentou-se somente cinco jornadas no comando da Académica, já que entrou para o cargo à 15.ª ronda, para substituir Jorge Costa, que, a 20 de Dezembro, alegou “motivos de ordem pessoal” para deixar o clube de Coimbra.

Hoje, a derrota em casa frente ao Rio Ave, por 1-0, ditou o anúncio da sua demissão, que José Guilherme justificou com a necessidade de haver um “abanão” na equipa, 12.ª classificada da Liga.

José Guilherme cumpria em Coimbra a sua estreia como treinador principal, mas teve um início pouco auspicioso, já que somou quatro derrotas e dois empates nos seis jogos da Liga que a equipa disputou sob o seu comando.

As suas duas únicas vitórias ocorreram nos oitavos e nos quartos de final da Taça de Portugal, por 3-1 frente ao União da Madeira e por 3-2 frente ao Vitória de Setúbal, respectivamente.

O holandês Mitchell van der Gaag foi o primeiro treinador a ser despedido na presente edição da Liga portuguesa, tendo deixado o Marítimo à quarta jornada.

Antes de ser substituído por Pedro Martins, Mitchell Van Der Gaag tinha conseguido levar a equipa insular ao "play-off" da Liga Europa, mas somava apenas um ponto em quatro jogos a nível interno.

A Naval 1.º de Maio, última classificada da Liga, já despediu dois treinadores, o último dos quais Rogério Gonçalves, após a 14.ª jornada, depois de ter dispensado o francês Victor Zvunka no final da sexta.

O Portimonense também trocou de treinador à 14.ª jornada, substituindo Litos por Carlos Azenha. Litos falhou os dois primeiros treinos após as férias natalícias e, depois de um início de campeonato irregular, foi afastado da equipa quando esta ocupava o penúltimo lugar, com nove pontos em 14 jogos.

Longe ficou o mérito de ter levado o Portimonense à subida de divisão, na época passada, terminando assim o seu ciclo na equipa algarvia.