Os sócios do Vitória de Setúbal, clube da I Liga de futebol, aprovaram, na quarta-feira, o relatório e contas de 2018, em assembleia geral realizada no pavilhão Antoine Velge.
Depois de se ter registado um empate na primeira votação (30 a favor, 30 contra e 47 abstenções), as contas foram validadas à segunda, com 34 votos a favor, 32 contra e 41 abstenções num total de 107 votantes.
As contas do exercício de 2018 amortizaram o passivo do clube em cerca de 283 mil euros, para um total de 16,62 milhões de euros, que corresponde a uma redução de 1,68 por cento.
Apesar da diminuição do passivo no relatório e contas, o Conselho Fiscal e Disciplinar (CFD), liderado por Paulo Mateus, emitiu um parecer "completamente desfavorável à sua aprovação", lê-se no documento entregue aos sócios na reunião magna.
"A organização do clube no setor administrativo e financeiro é completamente amadora", refere, acusando a "direção de não permitir que o CFD efetuasse o seu trabalho, pois a colaboração da direção foi inexistente, para não dizer nula, em praticamente todos os aspetos", refere.
Confrontado pelos jornalistas com o parecer emitido pelo CFD, o presidente da direção, Vítor Hugo Valente declinou as acusações no final da assembleia geral.
"As ações ficam para quem as pratica. O relatório e contas foi apresentado totalmente de acordo com os princípios legais contabilísticos com que sempre todos os relatórios e contas foram apresentados no Vitória", disse Vítor Hugo Valente.
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