Está a circular na internet uma minuta para que os adeptos sportinguistas preencham e enviem a Jaime Marta Soares, presidente demissionário da Mesa da Assembleia Geral, a “a exigir a criação de uma Comissão conjunta para acompanhar a votação e a contagem dos votos”.

O pedido está a ser divulgado pelo advogado Pedro Proença através das redes sociais aos sportinguistas para que enviem a carta a Marta Soares, através de e-mail, com o nome e número de sócio.

Na minuta pode ler-se que “No período conturbado da vida do nosso clube, qualquer facto ou insinuação que ponha em causa a transparência, isenção e legalidade da votação do próximo dia 23 de junho, afeta necessariamente e de forma gravosa a imagem do SCP, bem como os beneficiários diretos ou indiretos do resultado dessa votação, sejam eles quem forem.”

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Depois da Universidade do Minho ter recusado o pedido de Jaime Marta Soares para contar os votos da Assembleia Geral Extraordinária no dia 23 de junho, os sócios alertam que “Qualquer sombra que recaia sobre o processo de votação e contagem dos votos terá implicações gravíssimas no futuro imediato do clube, bem como no agravamento substancial do clima de litigiosidade e animosidade entre sócios, podendo mesmo contribuir para a instalação de um cenário de “guerra civil” no interior do nosso clube.”

Até agora, Jaime Marta Soares ainda não respondeu ao pedido dos sócios, mas é avisado que “A falta de resposta a esta solicitação será tida como voluntária e legitimará as conclusões que resultarem dessa ausência de resposta.”

A crise no Sporting começou depois dos jogadores e equipa técnica terem sido agredidos no passado dia 15 de maio na Academia do Sporting em Alcochete. Depois destes acontecimentos, a Mesa da Assembleia Geral demitiu-se em bloco assim como a maioria dos membros do Conselho Fiscal e Disciplinar por consideraram que Bruno de Carvalho não tinha condições para continuar a ser Presidente do Sporting.

Os órgãos sociais do clube de Alvalade ainda se reuniram por duas vezes, mas por não chegarem a nenhuma conclusão, Jaime Marta Soares decidiu marcar a Assembleia Geral para destituição do Conselho Diretivo liderado por Bruno de Carvalho.