"Todos os dias são desenvolvidos actos de terrorismo contra o Sporting, são públicos não é necessário descrevê-los", afirmou Bettencourt, no decurso da 1ª Convenção de Núcleos do Sporting, que decorre na Figueira da Foz.

O presidente do Sporting referiu que “os actos de terrorismos são perpetrados por pessoas com responsabilidades que depois não podem vir a eximir-se das mesmas", acrescentando: “Uma coisa é cultura sportinguista, outras são atitudes e análises que no dia a dia mais não visam que a nossa destruição".

Sobre as alegadas movimentações de protesto pelo mau momento da equipa de futebol, que poderão ocorrer domingo na recepção ao Marítimo, José Eduardo Bettencourt considerou-as um acto de intolerância.

"São minorias ruidosas que não vêem que estão a fazer o jogo dos nossos competidores, que se pensassem em certas atitudes e posições que vêm tomando, chegariam facilmente à conclusão de que estão a dar tiros nos próprios pés", disse.

"Temos de aturar incompetência a todos os níveis. Querem uma manifestação, façam-na mas escolham-me a mim como alvo deixem os jogadores e o treinador em paz e fazer o seu trabalho como deve ser feito" referiu.

José Eduardo Bettencourt considerou que a convenção de núcleos do clube é uma “clara manifestação de sportinguismo puro” e apelou à união dos adeptos.

"Não queremos ser os arautos da desgraça, mas é importante que as pessoas compreendam que é essencial a ideia de unidade e percebam que alguém pretende fazer mal ao Sporting".

"Existem muitas situações que redundam em verdadeiro prejuízo para o Sporting, mas há que dizê-lo: muitas das vezes os principais responsáveis disso mesmo são os sportinguistas" concluiu.